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domingo, 23 de junho de 2019

Ano XXXI - Dia 285 - 26/12/2018

Ano XXXI - Samuel Bonette - www.samuelbonette.blogspot.com.br
Para fecharmos nosso passeio em Porto Alegre, tivemos um maravilhoso tempo com Augusto e Vanessa, na orla do Guaíba e depois na Cidade Baixa. Como é bom passarmos tempo com quem amamos.

Para fechar todas, retornamos para casa e à noite tivemos confraternização da célula, pelo ano de 2018.

Nada mau para uma quarta, ainda mais que amanhã vou ter o meu primeiro dia de férias mesmo – e logo mais vem uma das minhas datas preferidas no ano: o Revéillon.

#Bora que o clima é “up”!

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 284 - 25/12/2018

Ano XXXI - Samuel Bonette - www.samuelbonette.blogspot.com.br
Para o dia de hoje, reproduzo meu discurso de Natal de 2017:

Jesus nasceu lá em Belém / e no meu coração também.

Enquanto pensava como começaria meu discurso deste ano, este versinho me vinha à mente com insistência. Eu nem lembrava que há dois anos comecei meu discurso com este versinho e só descobri porque, ao procurar o discurso de 2015, o encontrei lá. Pensei em não citá-lo novamente mas, sabem? Não há problemas em repeti-lo, porque é “bonitinho” e também uma verdade.

Alguns cristãos mais ortodoxos demonstram certa “má vontade” com o Natal e apresentam principalmente dois motivos, para tanto:

1.         Se apegam à data, falando que esta não é exatamente o dia que Jesus nasceu, e que só é comemorado neste dia por uma convenção católica; falam ainda que esta data era tradicionalmente uma data de festividades pagãs que foi substituída “à força” por uma data cristã; ou
2.        Dizem que o Natal não é tão importante porque é apenas o nascimento de Cristo e a data que realmente importa é Páscoa, quando ocorreu a morte de Cristo e consequente ressurreição e nossa redenção.

Mas sabem, meus amigos e irmãos, o que penso sobre isto? Se a data não é exata – e até acredito nisto – pouco importa: é necessário uma data para comemorar e esta foi a escolhida. Se ela foi posta em uma data de festividades pagãs? Melhor ainda: remimos um dia de festa a Satanás celebrando o nascimento de Cristo!

Sobre a data ser “menos importante” que a Páscoa, discordo, porque seria injusto comparar as datas. Se a Páscoa é a celebração de seu sacrifício para nossa redenção, o Natal é a celebração do melhor presente que a Humanidade já recebeu: o início da vida de um Deus em forma humana.

E que vida, meus amigos, que vida! Ao mesmo tempo que Ele era Deus encarnado, Ele era um mero mortal. Jesus não sonegou sua humanidade e a Bíblia nos mostra com clareza o quão humano Jesus era.

Quando criança, foi criança: arteiro, saiu viajar com os pais e se perdeu deles no meio da multidão; nem se preocupou se precisava voltar para casa ou se seus pais quase morreriam de preocupação.

Já adulto, foi a uma festa de casamento. Ele tinha amigos, sua família tinha amigos. E Ele estava lá, simples humano no meio de todos os outros, festejando o casamento de amigos. E, ao demonstrar sua natureza divina, nesta festa, o que Ele fez? Transformou água em vinho. Vinho mesmo, não era suco de uva ou qualquer outra coisa semelhante, era vinho, a bebida alcoólica. #ficaadica, dona Ivone.

Aliás, Ele gostava de uma festa! Festa era com Ele mesmo! Era tanto que seus inimigos chamavam a Ele e seus discípulos de beberrões e comilões. Os mais exaltados o chamavam de endemoninhado, ao que Ele respondeu com certa ironia: “Como assim? Se eu fosse endemoninhado, vocês acham mesmo que eu expulsaria demônios? Um reino dividido não subsiste.”

Também percebo ironia e um pouquinho de provocação na conversa dEle com a mulher samaritana: “Mulher, vá chamar teu marido”. “Mas eu não tenho marido”. Claro que Jesus já sabia disto; e ainda continua, dando um tapa de luvas: “Disseste bem, porque já tiveste 5 e o que tem agora nem marido é.” Apesar de sua humanidade, a sua divindade prevaleceu, e através deste diálogo que tiveram, inúmeras pessoas foram alcançadas, naquele dia e até hoje, pelo seu amor.

Quando seu amigo Lázaro morreu, Jesus ficou muito triste e chorou. Não foi pequeno o seu choro: a Bíblia para tudo o que está fazendo para dedicar um versículo exclusivo para registrar este fato, em João 11:35.

Ele também precisou de um tempo para ficar sozinho, isolado do mundo. Não queria ninguém à sua volta. Tudo bem que ele usou este momento para se conectar com seu Pai, mas não tinha ninguém na volta para “encher o saco”. Quando este momento passou, o que Ele fez? Saiu correndo atrás de seus amigos, e a vontade de estar logo com eles era tanta que até sobre as águas Ele andou, a fim de alcançá-los.

Em diversas oportunidades, teve compaixão de outros seres humanos; compaixão, aquela mistura de dó, pena, piedade, empatia e amor pelo outro. Em um destes episódios, iniciou a tradição de crente gostar de comer bastante, quando encheu a pança de cinco mil homens mais mulheres e crianças – e ainda sobrou 12 cestos de comida.

Quando chegou a sua hora, teve angústia, tristeza e acho que até um pouco de medo. A tensão era tanta que até discutiu com seus amigos, porque eles dormiam ao invés de orar com e por Ele.

Mas, voltando um pouco, que vida Ele teve, meus amigos, que vida! Tem como não celebrar este nascimento? Quando Ele nasceu, teve festa no céu, teve coral de anjos, teve uma estrela exclusiva para Ele, teve boi, teve vaca, teve jumento, teve pastores, teve manjedoura, teve reis magos, teve ouro, teve incenso, teve mirra, teve de tudo de um pouco.

E o que nós podemos aprender com a vida dEle? Inúmeras coisas! Algumas delas que me ocorrem agora: que, a exemplo desta vida de Cristo, também temos esta dubiedade e completude de vida dentro de nós: somos totalmente humanos, mas temos Cristo morando em nós, alterando alguns cantos obscuros da alma, comportamentos, nos dando alegria, nos ensinando a gostar de uma festa, a tomar um vinho de vez em quando, a sentir alegrias e tristezas, valorizar os amigos, às vezes fazer umas zoeiras, não sonegar nossa humanidade e também não nos deixar ser dominados e consumidos por ela, enfim, tendo vida em abundância, como Ele prometeu que teríamos.

Acima de tudo, com a certeza de que, haja o que houver, do jeito que somos, do jeito que Ele nos fez, Ele nos ama. Ele te ama. Só há vida dentro desta verdade. Jesus nasceu lá em Belém, e no meu coração também. Glórias a Deus por isto. Um Feliz Natal!

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 283 - 24/12/2018

Ano XXXI - Samuel Bonette - www.samuelbonette.blogspot.com.br
Ainda em Porto Alegre, hoje passamos o dia na casa da minha sogra, sua avó, Sônia. Nada de anormal, apenas os preparativos para a ceia de Natal, logo mais.

Lembre que hoje é a data de aniversário de dois grandes amigos meus: Jonas e Eliézer, este último já falecido, infelizmente. Lembro-me de fazer a ligação para ambos nesta data, em anos anteriores. Com um pouco de tristeza relembro que não mais poderei ouvir a voz do Eliézer falar alguma piada besta, tal como “italianinho” (que por vezes me chamava).

Mas enfim, vida que segue.

Samuel Bonette