Ano XXXI - Dia 180 - 13/09/2018

Fui cedo a Porto Alegre. Apesar de que a visita ao mecânico do vendedor do Fiesta estava marcada apenas para o período da tarde, fui pela manhã e levei o carro ao meu mecânico para que ele avaliasse.

À tarde, às 13:30h, conforme combinado, estava no mecânico. Porém o vendedor apareceu somente às 16:30h. Após a sua chegada, combinamos com o mecânico o que seria feito – não sem uma pequena divergência.

Graças a Deus não é nada grave, apenas uns retentores e coifas. A previsão é que o carro fique pronto amanhã, sexta-feira.

Posteriormente, aproveitei o tempo vago para curtir um pouco a cidade que adotei como minha, Porto Alegre.

Comi pizza Oca de Savóia no shopping Strip Center, fui ao cinema no Lindóia, depois voltei ao Strip para encontrar meu amigo Eliseu Spido e, ao final do dia, fui dormir na casa do meu amigo Augusto.

Se Deus quiser, amanhã retorno ao meio dia para Torres.

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 179 - 12/09/2018

Hoje o dia foi cheio, corrido, uma mistura de sentimentos, uma coisa complicada até de se explicar. Vamos por partes.

Acordei no meu horário de costume e partimos, eu e seu avô, rumo a Porto Alegre.

Chegamos lá por volta das nove horas, ele foi ao dentista e eu fui rever os carros que estavam na mira para compra.

Fui primeiramente olhar o Fox. Dei uma volta nele, dirigindo, e posteriormente levei ao meu mecânico para ele verificar o carro. Repeti o processo com o Fiesta. Meu mecânico recomendou a compra do Fiesta.

Próximo ao meio dia, seu pai teve a oportunidade de ver os dois carros e preferiu o Fiesta também.

A maior inclinação, tanto minha, quanto da sua mãe, era pela compra do Fox, mas aquele Fiesta, tão conservado, já tinha me balançado. Optei por comprar ele, mesmo.

Fiz os trâmites legais necessários e voltei para casa, contente. Muito contente. A viagem transcorreu normalmente, o carro não apresentou nenhum problema mais grave (viajar por duas horas consecutivas com o motor a 3000 giros exige bastante de um carro) somente uma vibração no lado direito, provavelmente por pneus desalinhados.

Como é de praxe, a primeira coisa que fiz quando cheguei na cidade foi ir trocar o óleo.

Qual não foi minha surpresa quando o carro é erguido e toda a lateral direita do motor, na parte inferior, estava completamente suja de óleo. O mecânico não conseguiu verificar qual era o problema, exceto por um suporte do coxim do motor que estava quebrado.

Imediatamente contatei o vendedor do carro e amanhã vou ter de voltar a Porto Alegre para que o mecânico dele avalie o carro e qual o problema.

#Bora

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 178 - 11/09/2018

Consegui fazer as operações necessárias para juntar o dinheiro para compra do carro, graças a Deus.

É imprescindível ter um carro confiável, no ano que vem, uma vez que provavelmente sua mãe estará grávida e precisaremos do carro para locomoção e eventuais emergências.

Vendi a moto para seu avô, juntei mais uns dinheiros, chorei descontos para os vendedores dos carros que estou mirando. Antes de fechar a compra, quero dar uma volta neles e reavaliar as condições dos mesmos.

Amanhã rumo a Porto Alegre para buscar o carro. Vou de carona com seu avô, que vai ao dentista lá na capital.

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 177 - 10/09/2018

Hoje começaram as “costuras” para tirar do papel a compra do carro. No sábado fui a Porto Alegre ver as opções que eu havia pré-selecionado através de um site na internet e fiquei dividido entre duas opções, um Fox e um Fiesta.

Enquanto que o primeiro é mais novo e o carro preferido, tanto por mim quanto pela sua mãe, o segundo aparentou ter melhor estado de conservação e também mais opcionais, tais como direção hidráulica e ar-condicionado.

Claro que estas diferenças também se refletem no preço do carro e consequentemente preciso fazer umas operações muito loucas e complexas para juntar o dinheiro necessário.

Mas, catando dinheiro daqui e dali, creio que vamos conseguir fechar a compra ainda nesta semana.

Torçamos.

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 176 - 09/09/2018

Quando eu estava na graduação, um professor nos trouxe um trecho de uma palestra atribuída a Jorge Gerdau, na qual ele falava algo como:

"Se você não sabe o que tem na sua geladeira, se você deixa produtos vencerem em sua geladeira, é bobagem falarmos, aqui, sobre administração".

Outro professor, que também exercia a profissão de consultor, disse o seguinte:

"Toda vez que vou iniciar uma consultoria em uma empresa, logo na primeira visita, dou um jeito de ir ao banheiro. O estado do banheiro me mostra - até agora de forma inequívoca - qual é a situação da empresa".

Levei os dois ensinamentos para a vida.

Posso não ser ainda o grande administrador que sonhei um dia (ainda há tempo para chegar lá), mas a minha geladeira e o banheiro estão sempre em dia.

Parabéns a todos os Administradores, como eu.

Obs.: Claro que há muito mais coisas importantes, complexas e amplas na vida, mas é um bom início, não acham?

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 175 - 08/09/2018

Hoje pela manhã levantei cedo e fui para Porto Alegre. Acordei atrasado, é bem verdade, mas consegui recuperar o “tempo perdido”.

A missão? Achar um carro para comprar.

Já havia pré-selecionado alguns que vi pela internet e hoje fui lá vê-los, in loco. Não pude ver todos porque haviam algumas revendas fechadas, mas pude ver outros carros em revendas diversas.

Fiquei em dúvida entre um Fox e um Fiesta. O Fox não está ruim, de forma alguma, mas o Fiesta, apesar de mais velho, está em melhor condição de conservação.

Vamos ver o que o futuro nos reserva.

Obs.: estou ficando bom em viagens longas de motocicleta.

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 174 - 07/09/2018

Hoje foi dia de acompanhar o desfile em comemoração a independência do Brasil.

Há muito tempo que eu não acompanhava um desfile e há mais tempo ainda que eu não desfilo. O último desfile que participei e tenho lembrança deve ter ocorrido há uns 20 anos.

O mais decepcionante foi acompanhar a decadência do desfile. Antigamente se desfilava marchando, cada colégio com sua própria banda, entidades muito bem organizadas e perfiladas, enfim, um verdadeiro desfile.

O que vi hoje, com tristeza, é o retrato da minha pátria: decadência.

Que Deus nos ajude.

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 173 - 06/09/2018

O Brasil hoje foi abalado pelo espantoso esfaqueamento do candidato à presidência, Jair Bolsonaro.

Enquanto fazia uma passeata em meio à multidão de apoiadores, em Juiz de Fora – MG, um homem, de nome Adélio Bispo de Oliveira, cravou uma faca de aproximadamente 20 centímetros em seu abdômen, perfurando seus órgãos internos. Tudo isto gravado em vídeo.

Bolsonaro foi imediatamente socorrido e seu agressor, preso. Junto a ele, mais dois suspeitos de envolvimento no crime.

As primeiras notícias davam conta que os ferimentos haviam sido superficiais, mas notícias posteriores atestaram uma gravidade maior nos ferimentos, que quase o levaram à morte, segundo se noticiou.

Há poucos dias eu falei sobre isto aqui mesmo, sobre pessoas que tem ódio mortal e pessoal contra o candidato, embora este nunca tenha feito nada, pessoalmente, a elas.

Em minha timeline do Facebook, parte destas pessoas tentavam desacreditar o atentado, dizendo que era armação e parte delas quase que comemoravam o atentado. O mínimo que se via era coisas como “violência atrai violência”.

Seria cômico se não fosse trágico.

Pessoas que se dizem contra ele porque ele supostamente apoia/dissemina a violência, comemorando a violência feita contra ele.

Isto demonstra claramente que suas motivações não tem nada de imparciais muito menos de não violência; elas são, tão somente, contra ele e o que ele representa: a direita no Brasil (ainda que não única e exclusivamente).

Ao longo do tempo aprendi uma coisa sobre estas pessoas: elas vivem em um mundo paralelo e cheio de mentiras, onde apenas a sua visão de mundo e dos fatos é verdadeira, inexistindo espaço para o contraditório.

O melhor a fazer, sobre estas pessoas, é ignorá-las, isolá-las e, principalmente: não dar voz a elas, afinal, fazê-lo seria o mesmo que dar audiência a um psicopata.

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 172 - 05/09/2018

Semana com feriado e é inevitável ficar um pouco mais animado, afinal, vai ser uma semana de trabalho um pouco mais curta.

Não que trabalhar seja ruim, longe disto. Trabalhar é uma bênção. O trabalho dignifica o homem e também provém sustento e alguns pequenos luxos.

Um dia extra de folga, entretanto, é um tempo precioso para desfrutar do que se tem. Este é um conceito importante: Desfrutar.

Muitas vezes possuímos coisas mas não podemos desfrutá-las. Por vezes, na vida moderna, o trabalho tem roubado o tempo de desfrutar, pois nos importamos tanto em possuir cada vez mais que esquecemos de usufruir do que já temos – sem contar que muitas das melhores coisas a se desfrutar não custam nada.

Dito isto, vou lá desfrutar meu tempo de descanso, agora à noite.

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 171 - 04/09/2018

Em 20 de agosto de 2013, criei o seguinte poema.

“Passagem das almas

Tua janela da alma é poesia

Minha janela da alma é cela fria

E sela, fria,

A passagem das almas

passagem do teu sossego

do meu desapego

A nossa vontade,

silenciosa e imperiosa

Debaixo da aragem fria.”

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 170 - 03/09/2018

Em 20 de setembro de 2012, eu escrevi o poema que transcrevo abaixo.

“Vontade de:

1. Sair por aquela porta e nunca mais voltar;

2. Jogar tudo para o ar;

3. Esquecer do que falei sem pensar;

4. Sair na chuva só para me molhar;

5. Me perder em teus olhos e nunca mais me encontrar...”

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 169 - 02/09/2018

Domingão e hoje é dia de churrasco com amigos.

Baita programa para um domingo. Duas das melhores coisas do mundo: churrasco e amigos.

A seu tempo, você vai descobrir o valor de ambos.

Vou deixar para você definir o “sabor” que este dia teve.

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 168 - 01/09/2018

Sábado é dia de boxe na TV. Além de outras coisas, claro. Mas eu gosto de assistir boxe. Infelizmente não são exibidas lutas todos os sábados. Já tem um certo tempo que desenvolvi gosto por este esporte, mesmo que as pessoas prefiram o MMA.

Em relação ao este, eu vejo que no boxe há maior plasticidade e técnica nos movimentos e também mais ação, porque ultimamente, quase que invariavelmente o MMA decai para o jiu-jitsu/wrestling, tornando a luta muito sem graça. Claro que também há lutas chatas no boxe, mas atualmente são minoria.

O boxe envolve, sim, violência física. A diferença, entretanto, é que a violência é previamente consentida (ou seja, ninguém é obrigado a lutar), há regras para preservar a integridade física de cada lutador e também há um preparo deles para cada luta.

Isto sem contar que os esportes, em geral, produzem um grande senso de educação física, mental e psicológica – além de disciplina – em  qualquer indivíduo que pratica.

Tenho desejo de fazer aulas de boxe. Um dia, quem sabe, né?

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 167 - 31/08/2018

É tão triste não ter inspiração para escrever.

Nenhum assunto parece ser tão importante a ponto de merecer que eu escreva algo.

Nada chama tanto a atenção para que se comente.

É somente a página em branco, o teclado silencioso e a imperiosa vontade de cumprir uma promessa, sob pena de um sentimento de fracasso.

Lembro-me da sentença de um juiz de SC, que escreveu: "Confesso que fiquei triste com este processo, com o autor, com os advogados, com o Judiciário, com o Sistema e comigo mesmo. Numa sexta-feira à tarde, 16 horas, janeiro, sol forte lá fora, pergunto se mereço realmente estar "julgando" este processo. Acho que não".

E é isto, nem todos os dias são de sucesso.

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 166 - 30/08/2018

Já faz algum tempo que eu e sua mãe falamos a respeito de nomes para os filhos. Claro que isto depende do sexo de quem virá e também se virão um ou dois filhos ao mesmo tempo. Como sua mãe é filha de gemelares, há a possibilidade de ela gerar gêmeos.

Mas enfim, voltando ao ponto: nomes.

Há muito tempo atrás eu comecei uma brincadeira com este assunto, dizendo que o nome do meu filho, caso fosse homem, seria Bartolomeu.

Esta “inspiração” veio dos Simpsons, cujo filho, Bart, tem por nome Bartolomeu. Além disto, um discípulo de Jesus atendia por este nome e é um nome forte. Mas sua mãe destestou, o que só fez aumentar a minha brincadeira.

Tempo depois, nós tínhamos quase que concordado em um nome, masculino, que é Tarcísio (ou Tarciso, que é uma versão mais antiga). Passou-se o tempo e sua mãe também “refugou” o nome.

Nos últimos dois anos, já com o assunto mais presente em nossas vidas, o assunto ficou mais sério, mas as brincadeiras com isto também aumentaram: normalmente a conversa começava séria e desembocava em uma brincadeira.

Nestas brincadeiras, os nomes foram muitos. Bartolomeu virou Baltazar, depois Beltessazar, somou-se a Josídio, Dalberto e Daljosé (mistura dos nomes dos avós), Leôncio, Abdênego, Theobaldo, Belchior, Valdir e etc. Para gurias tinha menos nomes, mas Janete e Valdisnéia são as que eu lembro assim, de sopetão.

Enquanto eu escrevia isto, a sua mãe protestava, lá da sala, dizendo: “Tu vai escrever isto para teu filho? Tu vai traumatizar o guri!”. Hahahahahaha.

Enfim, há algumas semanas nós finalmente conseguimos “fechar” os nomes. Se for um guri, será Vinícius. Se forem dois guris, serão Vinícius e Henrique. Se for menina, será Luana. Se forem duas meninas, Luana e Verônica.

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 165 - 29/08/2018

Hoje o dia foi de procura de carro para comprar.

Precisamos de um carro mais confiável que o nosso atual, um Astra 2000 bem judiado pelo dono anterior e também um pouco por mim, que não dei todas as manutenções necessárias.

Acontece que quando comprei ele eu estava em uma fase muito apertada, 

financeiramente falando, então dei um Palio 2008 que eu tinha [texto suprimido].

Isto foi em 2015. Desde então tive muitos gastos com manutenção dele e outras tantas manutenções negligenciadas, porque senão investiria nele mais valor do que ele realmente vale.

Para piorar a situação, recentemente [texto suprimido].

Porém, tendo em vista a possível gravidez de sua mãe e eventuais emergências ou necessidades que possam vir a ocorrer, precisamos de um carro confiável o bastante. Pode até ser velho, desde que seja bom.

Para isto, vou vender a moto que comprei em julho, inteirar mais um valor e adquirir um carro novo.

É o que temos, é o que virá.

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 164 - 28/08/2018

Que jogo do Grêmio hoje, senhores, que jogo! Logo no início da partida fez gol, tomou empate logo em seguida e foi conseguir a maioria no placar somente aos 47 do segundo tempo, em gol de cabeça de Alisson logo após cobrança de falta lateral pelo Luan.

Assim, conseguiu levar a partida para os pênaltis e venceu, contando com um pênalti desperdiçado pelo zagueiro do Estudiantes, classificando-se assim para as quartas-de-final da copa Libertadores da América.

Havia algum tempo que não tínhamos um jogo assim, com “cara de Grêmio”, com muita luta, raça, emoção e gols nos últimos lances.

Bem, fica um pouco difícil escrever mais sobre outra coisa que não este jogo, no dia de hoje, mas também não quero me tornar enfadonho com este assunto, do qual já falei bastante.

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 163 - 27/08/2018

Finalizando...

Por outro lado, sinceramente, vejo uma grande possibilidade, cada vez maior, do Bolsonaro sair vencedor deste pleito. Um fator que o credencia fortemente o seu economista, Paulo Guedes. Sugiro que vocês deem uma olhada nas entrevistas dele – até porque são aulas gratuitas de economia. No meu entender, Paulo Guedes avaliza a eleição do Bolsonaro, por sua extrema capacidade econômica.

Para os que tem medo da eleição dele, eu posso dizer o seguinte: ele não é o que tentam pintar dele. Ele tem virtudes e defeitos, algumas qualidades louváveis, tais como a honestidade, que é uma obrigação, é bem verdade, mas dada a nossa realidade, é algo a ser exaltado.

Além do mais, o presidente do país é importante, mas ele não é um ditador nem um rei. Ele não governa sozinho, ele não manda/desmanda conforme troca de roupa, enfim, muitas vezes ele é uma peça quase que decorativa. Sugiro que olhem sim, bem atentamente, para as eleições da Câmara: senadores e deputados estaduais e federais. Ali que o bicho pega.

E é isto que temos por estes dias, para eleição.

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 162 - 26/08/2018

Continuando...

Mas o ponto principal é o seguinte: desde o ano passado e durante este ano, com muito mais força, o assunto é só Bolsonaro. Seja contra ou a favor, só se fala nele. Ele é, hoje, a principal força política orgânica que movimenta multidões, novamente, seja contra ou a favor. Só que, hoje, eu tenho certeza que aqueles que são a favor são muito mais do que os que são contra. Há, inclusive, muita gente que é a seu favor mas “na moita”, na espiral do silêncio.

Porque isto acontece? Porque há uma turma, enviesada à esquerda, que é barulhenta. Eles tem um ódio mortal contra o Bolsonaro. Mas não é contra as posições políticas, simplesmente, ou pelo que ele representa: é um ódio pessoal e mortal. Muitos deles, não tenho dúvidas, caso pudessem, poriam fim à vida do homem Jair Bolsonaro. Logo eles, a turma do “mais amor, por favor”. A turma que o acusa de intolerante. Seus principais bordões são “fascista, louco, machista, homofóbico” e etc..

Existem diversas declarações muito fortes do Bolsonaro, isto é certo. Muitas expressões tortas e por vezes grosseiras, mas são somente declarações. Ele nunca agrediu mulheres, gays, tem uma trajetória de muitos anos na democracia brasileira. Só para fazer um paralelo, também há declarações de Lula que são machistas, homofóbicas, já declarou admirar o Hitler e etc.

Chega a ser ridículo ver seu comportamento, ainda mais quando eles próprios estão, frequentemente, aliados a Lula, Dilma e todos estes que estão sendo presos e condenados, meses após meses, na Lava Jato.

Mas o mais interessante de tudo isto é que esta turma está arranjando muitos votos para o Bolsonaro. Com o seu ódio, ora velado, ora escancarado, com seu mimimi, com suas acusações infundadas, vendo “pelo em ovo”, com sua histeria desproporcional, causam repulsa a eles próprios e, por consequência, apoio a Bolsonaro. Eu já vejo, inclusive, reações de ironia contra estes comportamentos, o famoso “chora mais que tá pouco”.

Votar no Bolsonaro é, definitivamente, votar contra o PT e a esquerda.

Amanhã finalizo.

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 161 - 25/08/2018

Vai ter textão. Sobre eleição.

O assunto: Bolsonaro

No dia em que a entrevista com este candidato foi ao ar no Jornal Nacional, nem olhei. Nem a dele nem a dos outros postulantes ao cargo de presidente. Não o fiz por uma simples razão: não assisto a Globo.

Logo após o término da entrevista, começou a “chover” memes e opiniões na minha timeline, tanto a favor quanto contra. Até o momento, definitivamente, a única entrevista que teve esta capacidade. As outras não fizeram nem cócegas.

Fui assistir à entrevista somente no dia posterior, mas antes de fazê-lo, eu já sabia quais seriam as perguntas: homofobia, mulheres (possivelmente salários menores), economia (falta de conhecimento ou relacionamento com o Paulo Guedes), recebimento de auxílio moradia e regime militar. Dito e feito. Choveram no molhado.

Estas mesmas perguntas já haviam sido feitas em entrevista na Globo News (onde havia maior especialidade dos jornalistas e maior possibilidade de profundidade nas respostas), no Roda Viva e em debates, por outros candidatos.

De tanto fazerem as mesmas perguntas, toscas, diga-se de passagem, ele está acostumado com elas e melhorando a sua resposta todas vez que é questionado. E foi o que aconteceu: ele se saiu muito melhor no JN do que em todas as outras entrevistas anteriores.

Ele “venceu” o debate com os jornalistas. Na entrevista da Globo News, por exemplo, onde ele foi muito mais perguntado sobre economia, o seu lado realmente fraco, ele ficou desconfortável e deu a impressão de que, quem deveria estar ali era o Paulo Guedes e não ele. Já no JN, ele passeou. Estava muito confortável e deu respostas cirúrgicas, dando invertidas nos jornalistas, como por exemplo, na questão do salário e do editorial do Roberto Marinho sobre o regime militar.

Amanhã continuo.

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 160 - 24/08/2018

Ainda me recuperando de lesão no tornozelo, não posso jogar futebol. Isto é triste.

Então vamos falar de coisa boa? Música.

Sabe quando você conhece uma banda que tem um álbum em que não há uma música sequer que você não goste?

Minha banda e álbum: Capital Cities - In a Tidal Wave of Mystery (2013).

Todas as músicas são em clima “pra cima”, mesmo as mais lentas. Tem uma mistura de pop com techno e instrumentos orgânicos (trompete, especialmente) que confere uma identidade única ao som da banda. Também tem as vozes, ora duplicadas, ora harmonizadas, que soam muito bem com o resto.

Os efeitos, embora muitas vezes bem discretos, são incríveis. Para quem gosta de padrão e simetria, como eu, também é extremamente assertivo neste quesito.

Ouço este álbum desde 2014, pelo menos, e até hoje não enjoei. Muito bom, muito completo, recomendo.

Samuel Bonette