Ano XXXI - Dia 200 - 03/10/2018

Bem, eu conheci sua mãe na igreja matriz da Assembléia de Deus de Porto Alegre. Eu estava sentado em um banco, em um dia que tinha chegado mais cedo ao culto de jovens. Ela desceu pelo corredor e imediatamente me chamou a atenção.

Após algum tempo fomos apresentados e então passamos a conversar por MSN, um serviço de troca de mensagens que existia naquela época.

Em algum momento ficamos sem nos falar porque tinha dado algum problema no computador ou internet de sua mãe até que, um dia destes, nos falamos novamente no MSN e então percebi que estava com saudades de conversar com sua mãe.

Detalhe: é raro eu sentir saudades (até hoje).

Percebi então que havia algo diferente e comentei com ela. Ficamos de nos encontrar no Lindóia Shopping.

No dia marcado, estávamos lá.

Conversamos bastante e ao final, trocamos um beijo.

O resto da história é história. Hehehehe. Só sei que foi assim.

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 199 - 02/10/2018

 Hoje foi aniversário de casamento do seu avô. E aniversário de início de meu namoro com sua mãe.

O primeiro já tem 42 anos, o segundo tem 13 anos.

É uma data bonita, mas é como se fosse uma rosa: nem só de beleza ela vive, mas também tem seus espinhos.

Deixemos isto de lado, por hoje.

Vou contar como que seus avós começaram a se relacionar: seu avô morava no Bairro “Operária” e quando ia embora do trabalho, passava em frente da casa de sua avó. Assim, eles já se conheciam de vista.

A janela da sala da casa da sua avó era bem em frente da calçada e, daquela janela, ela ficava a observar as pessoas que passavam na rua, muitas vezes.

Um belo dia, seu avô ia para casa e passou em frente à casa de sua avó. Ela, pensando em fazer uma brincadeira, soltou um pigarro e se abaixou, de forma que seu avô não pudesse vê-la.

Plano frustrado: quando ela se levantou, o seu avô havia parado bem em frente à janela e a estava esperando. Ela levou um susto (já era assustada naturalmente).

Ele tascou um “boa noite” que ela respondeu, toda sem graça. E assim começou esta história que nos trouxe até aqui, que te trouxe até aqui.

Amanhã conto a minha história com sua mãe.

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 198 - 01/10/2018

É engraçado como o sentimento vai mudando.

Duas gurias que trabalharam comigo e de quem gosto muito estão grávidas. Já aconteceu algo semelhante em outros períodos, mas neste, em que estamos pensando, falando e projetando sua vinda, o sentimento é bem diferente.

Dá um misto de alegria e esperança, é engraçado. Como se já fosse você.

Desde já, te amo.

Acho que um filho não precisa mais do que isto de seu pai.

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 197 - 30/09/2018

Está chegando o dia de eleições.

Altas expectativas pela eleição do Bolsonaro em primeiro turno, aqui em casa. Alguns indicativos mostram que isto é possível, tais como pesquisas eleitorais e sentimentos advindos da interação com pessoas, além de trackings de rede social.

Mas bem particularmente, na nossa vida mesmo, foi dia de cortar grama com um aparador de cantos. Triste vida de trabalhador, rsrsrsrs. Para ajudar, acabou o fio bem no meio da tarefa, então a grama ficou cortada incompletamente.

De qualquer forma, posso afirmar: a minha grama está mais verde do que a do vizinho.

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 196 - 29/09/2018

Ontem fiz uma live no Facebook, pela segunda vez. Se a primeira foi no impulso, a de ontem foi planejada.

O que não planejei foi ficar uma hora falando. Eu tinha ideia de que seria longa, mas não tanto. Fiquei bastante tenso, mas foi uma experiência bacana.

O tema foi “Porquê não votar na esquerda”.

Ao longo de uma hora, comentei o assunto demonstrando como a esquerda age aqui no Brasil, seja no comportamento dos partidos ou de seus correligionários.

Falar uma hora “sem parar” cansa, por isto hoje vou descansar bastante.

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 195 - 28/09/2018

Finalizando...

Bem, o ponto é que eu queria falar, neste livro, sobre casamento. Sobre o casamento que eu tenho, junto com sua mãe.

Apesar de não ser sempre as mil maravilhosas, é uma coisa maravilhosa.

As minha melhores viagens são aquelas que fiz com sua mãe. As minhas melhores lembranças também são de coisas que vivi ao lado de sua mãe, mesmo aquelas de cunho pessoal.

Quando o casamento vai mal, todas as outras coisas ficam abaladas e meio “cocô”. Quando vai bem, o resto vira assunto.

Quando tudo dá errado, ainda temos um ao outro para consolar, para ajudar a levantar, para chorar, para rir, para discutir sobre o que deu errado e etc..

Em minha opinião, um homem está posto para complementar uma mulher e uma mulher está posta para complementar um homem.

O principal ativo para um relacionamento dar certo é ambos estarem dispostos a fazer dar certo. Falo isto desde que tinha uns 18 anos e cada vez mais constato que é verdade.

E isto se dá ao focar no que dá certo e cortar fora o que não dá, seja até mesmo engolindo alguns sapos. De ambos os lados. Às vezes tem que vomitar uns sapos, é verdade, mas não pode ser sempre. A parceria, de qualquer forma, é sempre uma alavanca para qualquer relacionamento (até os bandidos).

E é isto, é assim que é.

Não sei o que o futuro nos reserva, mas o presente é este.

Vale a pena casar. Vale muito.

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 194 - 27/09/2018

Conforme ia falando...

Depois dos dias iniciais, muito difíceis, uma das primeiras resoluções que tomamos foi participar de um grupo de passos em um programa chamado “Celebrando a Restauração”, na Igreja Batista de Mont Serrat.

Sábia decisão.

Outra coisa que decidimos, após algum tempo, foi de nos mudar para Torres. Era uma coisa que já falávamos havia uns três anos mas nunca em caráter resolutivo, sempre como uma possibilidade.

Após este fato, porém, somado a outros que aconteceram no meu trabalho e a aprovação de sua mãe no exame da OAB, passamos a conversar e encarar como uma possibilidade real.

Em maio, após uma conversa com seu avô, decidimos vir para esta cidade e eu começar a me preparar para dar continuidade à empresa de meu pai.

Em meio a outras pequenas mudanças, o clima foi melhorando, não sem dores, mas para um estado melhor do que o anterior, com certeza. Hoje mesmo, enquanto tomava banho, pensava que este seja, talvez, o melhor momento de todos até então.

Amanhã finalizo falando um pouco sobre como está sendo atualmente.

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 193 - 26/09/2018

Fase 3 - Realidade ajustada

No final de 2016, em dezembro, teve a final da Copa do Brasil, Grêmio x Atlético Mineiro. Eu fui assistir ao jogo na Arena.

[Texto suprimido pelo autor]

[Texto suprimido pelo autor]

[Texto suprimido pelo autor]

[Texto suprimido pelo autor]

[Texto suprimido pelo autor]

Mas eu aprendi que a verdade liberta.

Deste dias surgiram muitas resoluções e mudanças em nossas vidas, não sem passarmos por muitas dúvidas [texto suprimido pelo autor].

Amanhã falo mais.

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 192 - 25/09/2018

Fase 2 - Realidade

Esta fase foi muito dura, mas extremamente necessária. Talvez poderia ter sido mais saudável, mas infelizmente não foi. Nesta fase não houve espaço para teatros nem dar de ombros; foi pega para capar mesmo.

De qualquer forma, ela foi como a vida é: implacável, porém verdadeira – e nos trouxe até aqui. Em termos de tempo, ela começou em algum momento de 2012 e foi até 2016.

[Texto suprimido pelo autor] 

[Texto suprimido pelo autor] 

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[Texto suprimido pelo autor] 

O final de 2016, porém, reservaria um duro golpe, o fundo do poço, de onde tomamos impulso para retornar à superfície.

Mas isto é papo para amanhã.

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 191 - 24/09/2018

Fase 1 – Deslumbramento.

Na primeira fase, que começou um pouco antes do casamento, era tudo muito lindo, bonito e legal.

Uns seis meses antes de casar, os preparativos começaram a ficar mais intensos, então todo final de semana estávamos ocupados fazendo alguma coisa relacionada a isto: compras, contatos com fornecedores e prestadores de serviço, lista de presentes, procura de casa para morar e etc..

Os preparativos se estenderam até o dia do casamento, algumas horas antes (nós somos meio brasileiros, afinal). Cerimônia realizada, no dia posterior rumamos à lua de mel no Uruguai, bem curta mas muito bem aproveitada.

Detalhe é que naquela época, eu e sua mãe trabalhávamos como estagiários, ganhando algo em torno de, somadas as duas bolsas, R$ 1250,00. Uma loucura planejada e que logo terminou, pois em abril do ano posterior comecei a trabalhar em uma empresa que me pagava quase o que nós dois recebíamos juntos. Graças a Deus.

Então as coisas começaram a prosperar, fui promovido na minha empresa, troquei de carro, compramos móveis novos, fizemos viagens legais, tínhamos a liberdade de fazer o que queríamos – é diferente do que morar na casa dos pais, como você já pode ou poderá comprovar – e tudo era bastante legal – embora não sem alguns atritos.

Esta fase durou de 2009 até a metade de 2012, mais ou menos.

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 190 - 23/09/2018

Bem, agora é hora de falar sobre outra coisa importante: o casamento.

Sabe, logo depois de um mês namorando sua mãe, eu já sabia que ia casar com ela. Falei isto para ela e ela se assustou. Entendo-a, mas no fim das contas eu tinha razão.

Mas não foi tão rápido assim para acontecer. Teve um processo por trás, namoro e noivado que, juntos, duraram pouco menos que um ano. Três anos e onze meses, para ser mais preciso.

Desde então, tem sido um aprendizado e crescimento, mas tem sido muito bom. Nunca me arrependi de ter casado com sua mãe nem considerei a hipótese de divórcio e cada vez mais tenho dentro de mim a certeza de que o casamento me faz uma pessoa completa.

Mas nem sempre é fácil, justamente por causa da completude.

Veja, se você tem determinadas características e lhe falta outras, para ser completo, você precisa daquelas, não? Então, o casamento proporciona isto: outra pessoa vem, com as características dela, e te completa.

Mas não só nas características confortáveis, também naquelas que te tiram da zona de conforto. Isto se dá com razoável naturalidade, dada a diferença entre ambos. Nem vou aqui me alongar na questão das características próprias de um homem e uma mulher, o que disse até o momento já serve para demonstrar sobre o que estou falando.

Neste casamento, até o momento, posso identificar 3 fases, bem definidas: deslumbramento, realidade e realidade ajustada.

Falo amanhã sobre elas.

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 189 - 22/09/2018

Ainda sobre o livro...

Bem, a minha expectativa é que, no futuro, você possa ler este livro e entender como foi este ano da minha vida. Até aqui tem sido um ano bem agitado, mas também um ano bem positivo.

Mais importante do que estar vivendo, porém, é o que estou registrando e como você vai poder perceber como sou.

Eu ainda não sei a que tempo vou disponibilizar esta obra para você, mas uma coisa tenho certeza: se você ler com 10, 20, 30, 40, 50, 60 anos ou mais, enfim, a cada vez que você ler vai poder ter uma percepção sobre mim.

Uma vez aprendi com um amigo meu que existem alguns temas que sempre mobilizam e emocionam o ser humano e, um deles, é o pai. Não quero aqui ficar provocando emoções, mas se você as sentir, como agora sinto ao escrever, recomendo não escondê-las ou refreá-las.

Recomendo que você assista a dois filmes que tratam do assunto (se você conseguir encontrá-los): “Quando você viu seu pai pela última vez?” e “Click”. Também recomendo que você leia o livro “A grande aventura masculina” (se já não tiver lido).

Finalmente, ainda não tenho a experiência de ser pai, efetivamente, mas neste instante a minha expectativa é ser um excelente pai, dentro do que tenho disponível.

Espero que, quando você estiver lendo, já possa ter um conceito a respeito, mas peço a gentileza de não me dizer, apenas aja de acordo com sua opinião.

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 188 - 21/09/2018

Continuando...

Pois neste ano de 2018, após completar 31 anos, no dia 18/03, em um impulso, decidi começar a escrever este livro para você.

Inicialmente foi bastante desafiador e bacana, mas em algum tempo começou a bater um certo “cansaço”, dada a complexidade da tarefa.

Já falei aqui outras vezes, não é fácil escrever todos os dias, inclusive em dias que se está cansado demais ou que não se tem uma inspiração latente.

Mas, como também falei aqui, no dia 24, “é difícil ter uma coisa incrível, todo dia, e reconhecê-la”.

E hoje me sinto assim. Tenho uma coisa incrível, todos os dias.

Esta jornada poderia ter sido de inúmeras formas, mas foi como foi até aqui e assim será até o final.

Pensando um pouco mais a este respeito, percebo que consegui, pelo menos até aqui, falar sobre as principais coisas que norteiam a minha vida: Deus, esportes, política, filmes, música (que me lembre agora).

Amanhã continuo.

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 187 - 20/09/2018

Feriado no Rio Grande do Sul.

Mas não para mim, que trabalhei, pois quando comprei o carro, fiquei três dias sem trabalhar e agora preciso recuperar o atraso.

De qualquer forma, (interrompendo o assunto em que vinha) reproduzo aqui uma música que, em minha opinião, representa perfeitamente este sentimento gaúcho:

Criado em Galpão – Os Serranos

Nasci na pampa azulada e da minha terra eu sou peão

Estampa de índio campeiro que foi criado em galpão

Gosto do cheiro do campo e do sabor do chimarrão

E de dobrar boi brabo a pealo nos dias de marcação

Gosto de fazer um potro se cortar na minha chilena

Pra sentir o sopro do vento esparramando a melena

Pra sentir o sopro do vento esparramando a melena

Meu sistema de gaúcho é mais ou menos assim

Uso um tirador de pardo arrastando no capim

Uso uma bombacha larga com feitio do melhor pano

E um trinta ao correr da perna com palmo e meio de cano

Crinudo que sacode arreio engancho só na paleta

Pois as esporas que eu uso tem veneno na roseta

Tenho um preparo de doma trançado com perfeição

Pra fazer qualquer ventena saber que é este peão

O dia em que eu não puder agüentar mais o repuxo

Talvez o rio grande diga lá se foi mais um gaúcho

Mas enquanto eu tiver força laço domo e tranço ferro

E na invernada do mundo mais um rodeio eu encerro

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 186 - 19/09/2018

Bem, vou começar falando sobre este meio ano escrevendo um livro para você.

A ideia não é original minha, já vi outra pessoa que muito me inspira, Shane Latham, falando sobre uma ideia mais ou menos parecida: durante o ano de 2016, me parece, eu lembro de ele ter falado que escreveria, todos os dias, uma reflexão para seus filhos, após seu devocional diário, a respeito daquilo que Deus tinha trazido ao seu coração.

De minha parte: quando eu e sua mãe nos casamos, em 2009, falamos em ter filhos somente depois de dez anos de casados. Não lembro se era algo seriamente planejado ou uma piada interna, sei que o tempo foi passando e isto se cristalizou entre nós.

A partir de 2014 começaram a ocorrer muitas transformações em nossas vidas, ao mesmo tempo que se aproximava mais esta “data limite” e, há uns dois anos atrás, começamos a falar seriamente em ter filhos.

Ano passado, em julho, nos mudamos de Porto Alegre para Torres e a coisa ficou ainda mais séria, porque fiz uma opção de mudar inclusive de profissão, a fim de dar maior segurança financeira para a família.

Amanhã continuo.

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 185 - 18/09/2018

Bem, na semana passada estava tão ocupado que não consegui nem falar direito sobre mais nada que não envolvesse diretamente a compra do carro.

Mas nesta semana já estou mais tranquilo e também bastante feliz por tudo o que aconteceu – e como aconteceu, apesar dos percalços – pois no final tudo deu certo.

O fim de semana também recompensou bastante todo o stress e canseira, com excelentes momentos renovadores.

Então, nesta semana e na próxima vou falar um pouco sobre duas coisas importantes que aconteceram na semana passada: casamento e meio ano, já, escrevendo este livro.

Mas começo amanhã, né, porque ninguém é de ferro.

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 184 - 17/09/2018

Ainda sobre ontem.

Saímos de Caxias do Sul ao findar da tarde e viemos descendo a Rota do Sol, curtindo a garoa que caía.

Cá embaixo, no pé da Serra, paramos em uma barraca de beira de estrada para comprar banana e produtos coloniais.

Começamos a semana “zerados”, e eu correndo atrás do prejuízo por não ter trabalhado três dias da semana passada.

Força na peruca.

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 183 - 16/09/2018

Que dia, meus amigos, que dia.

Graças a Deus ontem deu tudo certo, consegui finalizar o conserto do carro e sem maiores sustos. Bastou tirar o carter fora, dar uma limpada nele e na peneira, e tudo se normalizou.

Saí de Porto Alegre próximo às duas da tarde, fui até Torres, peguei sua mãe e as nossas malas e subi a serra, rumo a Caxias do Sul.

Este último trecho foi uma das viagens mais agradáveis que fiz nos últimos tempos. Apesar da relutância da sua mãe em fazermos a viagem, eu não quis desistir dela por conta da tensão dos últimos dias – e foi a melhor decisão que eu poderia ter tomado.

Hoje estamos aqui, em um ambiente maravilhoso, relaxando e curtindo o aniversário de nove anos de casados – provavelmente o último que passamos como casal sem filhos.

Passeamos de barco, cavalo, charrete, curtimos uma vista maravilhosa do Rio Caí, ficamos sentados na grama admirando a natureza e conversando, almoçamos e fomos para a piscina térmica.

Logo mais partimos para casa, renovados e muito felizes.

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 182 - 15/09/2018

A muito contragosto, hoje amanheci em Porto Alegre. Eu amo esta cidade, mas não queria estar aqui hoje. Era para ter ido ontem a Torres e agora pela manhã estar subindo a Serra, rumo a Caxias do Sul.

Enfim, cá estou e preciso arrumar o carro ainda pela manhã.

Logo mais vou levar o carro até a oficina do Sr. Gentil, mecânico do vendedor do carro e espero que ele termine o serviço para que eu possa ir a Torres, pegar a sua mãe e subir a Serra, para comemorarmos o aniversário de casamento.

Estes últimos dias foram tão loucos, intensos e tensos que nem pude comemorar ainda dois fatos relevantes: aniversário de nove anos de casados e seis meses escrevendo este livro para você.

Semana que vem espero ter mais tempo para ambas as coisas.

Por agora é isto, vou lá para minha maratona.

Samuel Bonette