Às vezes eu fico imaginando as histórias por trás
das músicas, é um exercício muito interessante para tentar captar o sentimento
do compositor.
Esta música, que postei ontem, além de muito boa,
musicalmente, é de muito boa poesia.
Fico pensando que ela foi escrita em um contexto
onde o amante era de extrema timidez e sensibilidade; ele sentia uma paixão
platônica por alguém que era próximo (ou acessível) e, aparentemente, fazia
pequenos gestos que davam a entender o seu amor.
Olha que frase mais linda: “Eu acho tão bonito isto
/ de ser abstrato, baby”.
As músicas tem este poder, de pegar histórias
específicas e se transformar em histórias “universais”.
Bacana.
Vamos para a próxima.
Samuel Bonette