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sábado, 30 de junho de 2018

Ano XXXI - Dia 97 - 22/06/2018

Ano XXXI - Samuel Bonette - www.samuelbonette.blogspot.com.br


Sexta-feira, dia de receber amigos em casa. Dia de fazer churrasco e celebrar a vida, a saúde e as conquistas.

Se a vida é um desafio e muitas vezes uma batalha, é fundamental celebrar que se viva, que se tenha saúde e as conquistas obtidas.

Que graça tem a vitória se não é celebrada?

Que graça há em enfrentar a dureza da vida se estamos lá apenas na dureza?

Se as derrotas nos doem por muito tempo, porque não viver com intensidade as conquistas?

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 96 - 21/06/2018

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Tem aquela piada que diz: “O que devo fazer? Casar ou comprar uma bicicleta?”

Bem, realmente existem decisões muito difíceis na vida, mas nem sempre elas são importantes. Por exemplo: se é a hora de comprar uma nova televisão ou utilizar este dinheiro em outras coisas ou até mesmo colocá-lo em uma poupança.

Outra piada diz: “Quem pensa, não casa; e quem casa sem pensar é louco”. Que preconceito que as pessoas tem contra o casamento, não é mesmo?

Mundo estranho.


Samuel Bonette

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Ano XXXI - Dia 95 - 20/06/2018

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Outro fator importante ao assumir responsabilidades é que você deixa de ser um peso para outras pessoas.

Para usar um exemplo bem típico, onde facilmente se pode verificar a afirmativa acima, cito um exemplo dado por outra pessoa: observar crianças.

À medida que as crianças vão crescendo, elas vão, gradativamente, recebendo e assumindo novas responsabilidades. Responsabilidades a mais ou a menos do que a capacidade da criança são um desastre.

Se uma criança já é capaz de se vestir e não o faz, provavelmente o pai e a mãe vão ter de deixar de fazer alguma tarefa para fazê-lo, ou, no mínimo, gastar um tempo desnecessário com isto.

Se, por outro lado, é atribuído a ela a responsabilidade de fazer compras no mercado ou dirigir um automóvel, o resultado é o mesmo: tragédia.

Concluo, portanto, que é fundamental assumir as responsabilidades. No momento certo, na medida justa, nem a mais nem a menos, colaborando assim para um mundo que se valha a pena viver.


Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 94 - 19/06/2018

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Ontem eu falei sobre assumir responsabilidades e hoje quero ampliar o assunto.

Inicialmente eu relacionei com o comportamento observado em uma série de episódios sobre pessoas obesas, mas não se restringe a este problema, exclusivamente.

Os grupos de apoio Alcoólicos Anônimos, Narcóticos Anônimos e Celebrando a Restauração se utilizam de um método baseado em 12 passos, dentre os quais o primeiríssimo é “Sair da negação”, ou seja, admitir que você tem um problema.

Dentro do processo há outros passos que explicitam esta necessidade de assumir responsabilidades e durante todo ele, esta necessidade é implícita. Não por acaso eles são responsáveis por tirar milhares de pessoas do alcoolismo, drogadição, roubos, mentiras, traições e toda a sorte de maus comportamentos (incluindo a obesidade).

Amanhã continuo.


Samuel Bonette

quarta-feira, 27 de junho de 2018

Ano XXXI - Dia 93 - 18/06/2018

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Se há uma coisa que lhe diminui é não assumir suas responsabilidades.

Assumir responsabilidades demais ou que não lhe pertencem levam à quedas, mas não assumir as responsabilidades que lhe cabem, a seu tempo, lhe colocam no caminho da estagnação e da pequeneza.

Às vezes assisto uma série, na televisão, que acompanha pessoas super obesas, com mais de 300 quilos. Em todos os episódios, há um padrão que se repete: as pessoas obesas não assumem suas responsabilidades.

Sempre há uma desculpa: outras pessoas que não lhes apoiam, que não dão suporte emocional ou operacional, a geladeira que estraga, o carro que foi recolhido e diversas outras desculpas, das mais variadas.

Claro que a obesidade é uma doença e tem muitos fatores envolvidos, mas fica muito evidente, em todos os episódios, que a mudança e emagrecimento realmente começa quando os obesos assumem suas responsabilidades e decidem levar a sério seus regimes.


Amanhã continuo.


Samuel Bonette

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Ano XXXI - Dia 92 - 17/06/2018

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Domingo, dia de churrasco.

Mas hoje não. Hoje foi dia de trabalho.

Dia de construir esta maravilhosa casa para a Loretta:




Até que ficou bom...


Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 91 - 16/06/2018

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O meu devocional de hoje lançou a seguinte pergunta: o quão diferente poderia estar a sua vida se confiasse completamente em Deus e se esforçasse para buscá-lo diariamente?

Foi engraçado porque ainda e hoje (e também nos últimos tempos) tenho sido instigado, de diferentes formas e de diferentes maneiras, a orar mais.

É uma disciplina espiritual das mais importantes, ao lado da leitura da Bíblia. Mas eu não sou tão profícuo naquela quanto sou nesta, infelizmente.

Bíblia é ouvir Deus falando com você, oração é você falando com Deus.

Hoje tenho certeza que uma das coisas que Deus mais preza é o relacionamento. É mais importante ter um relacionamento profundo do que ter um conhecimento profundo.

Sim, é possível conhecer algo/alguém sem ter relacionamento.

Preciso melhorar na oração. Se Deus quiser, irei.


Samuel Bonette

domingo, 24 de junho de 2018

Ano XXXI - Dia 90 - 15/06/2018

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Noventa dias. Três meses. Um trimestre. Um quarto de ano.

Minha decisão de escrever, por um ano, todos os dias, foi um tanto súbita (embora já tivesse pensado nisto algumas vezes) e tem me confrontado.

Ora é a preguiça de escrever, ora é o pensamento de que não tenho nada importante para escrever, ora é o próprio tempo que o dia consome. E outras situações mais.

Todas estas coisas demonstram a minha própria limitação e também o quão difícil é a perseverança.

Às vezes, você não precisa fazer proezas, só precisa estar ali.

E aqui estou.

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 89 - 14/06/2018

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De quatro em quatro anos, o mês de junho é mês de Copa do Mundo.

Pela primeira vez em toda a minha vida, desde que me lembre, não estou empolgado com uma Copa do Mundo. Em 2014 já havia sido parecido, mas em menor intensidade.

Para quem ama futebol, é estranho. Mas assim em sido.

Sinal dos tempos. Sinal de maturidade chegando.


Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 88 - 13/06/2018

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Escrevi em 17/12/2013:

“A arte de esconder sentido dentro de um inofensivo texto.

Obviamente que não poderia começar desta forma, uma vez que todos tentariam encontrar sentido dentro do texto que segue.

Ainda mais se as suas postagens fossem amplamente visualizadas, visadas, discutidas e interrogadas.

Ainda assim o orgulho que envolve o indivíduo incita a escrever sobre quanto dói cada frase em que encontra sentido e saudades quando não pode escrever a música que executa a corda mais fina de seu coração.

Como diria Roberto Carlos: o compositor escreve músicas sobre histórias que viveu, histórias que outros contaram a ele e sobre historias inventadas. Sempre em busca de novos "Detalhes".


É o horário.”

Samuel Bonette

sábado, 23 de junho de 2018

Ano XXXI - Dia 87 - 12/06/2018

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Dia dos namorados.

Em minha opinião, apenas uma data comercial.

Mas não custa comemorar o amor em mais um dia, não é mesmo?

Longe do bordão “dia dos namorados é todo dia”, acho que todo dia é um bom dia para se demonstrar o amor que se sente.

Seja com palavras ou, especialmente, com atos. Atos são mais poderosos que palavras, embora não as despreze.

Ame mais, demonstre mais.


Samuel Bonette

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Ano XXXI - Dia 86 - 11/06/2018

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Bem, hoje vou encerrar a fase de falar de personagens bíblicos. Pelo menos por enquanto. Talvez eu volte a falar, porque gostei, não nego.

Hoje vou falar sobre Roboão, filho de Salomão e neto de Davi. Contextualizando a parte política da história, Davi conseguiu unificar em um único reinado todas as tribos de Israel. Seu filho Salomão também reinou sobre todas as tribos até a sua morte, quando seu filho Roboão lhe sucedeu.

Como seu pai havia cobrado muitos impostos, o povo todo se reuniu e pediu que o novo rei aliviasse a sua carga. Após consultar conselho de anciões e jovens, o rei decidiu seguir o conselho dos jovens, que era de continuar a cobrar altas taxas e impostos.

O episódio relatado no livro de Reis, no capítulo 12, tem como trecho em destaque a resposta do povo: “Que temos em comum com Davi? Que temos em comum com o filho de Jessé? Para as suas tendas, ó Israel! Cuide da sua própria casa, ó Davi”.

Em minha opinião, esta resposta capta um sentimento profundo de decepção aliado a um “faça o que quiser, mas não conte comigo” da população das tribos do Norte.

Para Roboão, ficou a dura lição que uma fatia pequena de um bolo pequeno é maior que uma fatia grande de bolo nenhum. Isto se traduz em diversos ditados populares como “Quem muito quer nada tem”, “Mais vale um pássaro na mão do que dois voando”, “Fácil vem, fácil vai”, e por aí vai.

Fica também a lição: um governante existe para servir ao seu povo, e não o contrário.


Samuel Bonette

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Ano XXXI - Dia 85 - 10/06/2018

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E continua a saga...

Ainda bem que conseguimos a instalação da internet para esta nova casa ainda ontem, então estou sem TV (porque o instalador só vem amanhã para instalar a antena da Sky) mas pela web já posso assistir alguma coisa.

Enquanto trabalho, naturalmente. Tecnicamente não é nem assistir, é só ouvir o som da TV.

Bora lá.

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 84 - 09/06/2018

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No dia de fazer uma mudança que você vê se tem amigos.

Nem todos os seus amigos poderão comparecer, #fato, mas os que aparecerem você pode saber que poderá contar com eles para os dias mais difíceis.

De resto, arruma para cá,muda para lá, cadê tal coisa, tira pó, faz furo, coloca parafuso, pendura, próxima caixa, segue o baile e etc..

Novamente, dia de muito trabalho e pouca escrita.


Samuel Bonette

terça-feira, 19 de junho de 2018

Ano XXXI - Dia 83 - 08/06/2018

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Sexta pré-mudança.

Dia de muito trabalho, muita gastança.

Pouca comida para a pança.

Não dá para ficar parado que a vida só avança e não cansa.

Deu, chega.


Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 82 - 07/06/2018

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Hoje reproduzo um texto, situado em Provérbios 4, cujas palavras faço minhas.

“Filhos, escutem o que o seu pai ensina. Prestem atenção e compreenderão as coisas. O que eu ensino é bom; portanto, lembrem dos meus conselhos. Quando eu era menino, filho único dos meus pais, o meu pai me ensinava, dizendo:

— Lembre das minhas palavras e nunca as esqueça. Faça o que eu digo e você viverá. Procure conseguir sabedoria e compreensão. Não esqueça, nem se afaste do que eu digo. Não abandone a sabedoria, e ela protegerá você. Ame-a, e ela lhe dará segurança. Para ter sabedoria, é preciso primeiro pagar o seu preço. Use tudo o que você tem para conseguir a compreensão. Ame a sabedoria, e ela o tornará importante; abrace-a e você será respeitado. A sabedoria será para você um enfeite, como se fosse uma linda coroa.

Escute, meu filho. Aceite o que estou dizendo e você terá uma vida longa. Eu lhe tenho ensinado o caminho da sabedoria e a maneira certa de viver. Se você andar sabiamente, nada atrapalhará o seu caminho, e você não tropeçará quando correr. Lembre sempre daquilo que aprendeu. A sua educação é a sua vida; guarde-a bem. Não vá aonde vão os maus. Não siga o exemplo deles. Não faça o que eles fazem. Afaste-se do mal. Desvie-se dele e passe de lado. Os maus não podem dormir sem ter feito alguma coisa má; eles ficam acordados até conseguirem prejudicar alguém. Porque para eles a maldade e a violência são comida e bebida.
A estrada em que caminham as pessoas direitas é como a luz da aurora, que brilha cada vez mais até ser dia claro. Mas a estrada dos maus é escura como a noite; eles caem e não podem ver no que foi que tropeçaram.

Filho, preste atenção no que eu digo. Escute as minhas palavras. Nunca deixe que elas se afastem de você. Lembre delas e ame-as. Elas darão vida longa e saúde a quem entendê-las. Tenha cuidado com o que você pensa, pois a sua vida é dirigida pelos seus pensamentos. Nunca fale mentiras, nem diga palavras perversas. Olhe firme para a frente, com toda a confiança; não abaixe a cabeça, envergonhado. Pense bem no que você vai fazer, e todos os seus planos darão certo. Evite o mal e caminhe sempre em frente; não se desvie nem um só passo do caminho certo.


Samuel Bonette

domingo, 17 de junho de 2018

Ano XXXI - Dia 81 - 06/06/2018

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O personagem de hoje é alguém que não tinha nenhuma chance e então (curiosamente, somente então) se voltou para o dono de todas as chances: Deus. O personagem é Josafá, um rei de Judá e está relatada em 2 Cr. 20.

Ao deparar-se com dois exércitos muito maiores e mais poderosos vindo atacar seu povo, o rei se deu conta que não teria nenhuma chance contra eles e pediu para que Deus os protegesse: “Ó nosso Deus, não irá Tu julgá-los? Por não temos força para enfrentar esse exército imenso que vem nos atacar. Não sabemos o que fazer, mas os nossos olhos se voltam para Ti”.

Em uma reunião de todo o povo, em jejum e orando a Deus, Ele lhes disse que não precisariam nem lutar (o que me parece loucura, tanto quanto deve ter sido para eles). Ao receber esta resposta favorável, fizeram a única coisa que poderiam fazer: cantaram a Deus seus melhores louvores.

Dito e feito: no dia posterior, os dois exércitos aliados atacaram a Seir antes de atacar a Judá, matando todos os seus homens; em seguida, porém começaram a atacar-se mutuamente, exterminando um ao outro, de forma que os judeus foram ao campo de batalha mas lá só encontraram cadáveres.

Às vezes a sua última opção pode ser a sua única e melhor opção. Para Josafá assim o foi.


Samuel Bonette

sábado, 16 de junho de 2018

Ano XXXI- Dia 80 - 05/06/2018

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Hoje quero compartilhar com você, filho(a), o seguinte texto de Jonathan Menezes.

Por essas experiências, (Nouwen) concluiu que “às vezes a maneira de saber onde você é chamado a estar é indo onde sente que deve ir e estar presente naquele lugar. Logo saberá se aquele é o lugar que Deus quer ou não que esteja” (NOUWEN, 2013, p. 102, tradução minha). Vocação não é apenas uma questão de “chamado”, mas também de escolha e do risco de cada decisão. O lugar não é o mais importante; fundamental é manter viva a chama do relacionamento.
Assim, Nouwen finalmente se encontrou, pois compreendeu que a questão da vocação não está ligada principalmente ao lugar em que atuamos, servimos e vivemos, mas com a constante abertura do coração para Deus e o que Ele quer fazer por meio de nós, tornando-nos agentes de sua Missão onde quer que estejamos. Como ele conclui na parte final de Gracias!, soando um tanto como o apóstolo Paulo:
Hoje eu me dei conta de que a questão de onde viver e o que fazer é realmente insignificante se comparada com a questão de como manter os olhos do meu coração focados no Senhor. Posso estar lecionando em Yale, trabalhando na padaria da Abadia de Genesee, ou caminhando por aí com as crianças pobres no Peru e me sentir totalmente inútil, miserável e deprimido em todas essas situações. Estou certo disso porque é o que aconteceu. Não existe tal coisa como o lugar certo ou o emprego certo. Posso estar feliz ou infeliz em todas as situações. Estou certo disso porque tenho estado. Tenho me sentido consternado e jubiloso em situações de abundância tanto quanto de pobreza, em situações de popularidade e anonimato, em situações de sucesso e de fracasso. A diferença nunca foi baseada na situação em si, mas sempre em meu estado de mente e coração. Quando sabia que estava caminhando com o Senhor, sempre me senti feliz e em paz. Quando me vi preso em minhas próprias reclamações e necessidades emocionais, sempre me senti cansado e dividido (NOUWEN, 2005, p. 152).
Com Nouwen aprendo que o mais importante não é tanto a certeza da vontade de Deus sobre onde se deve estar, a segurança da posição que se ocupa numa organização, ou se está ou não “no caminho certo” ou inequívoco da vontade de Deus; mais importante que saber o caminho, é percorrê-lo, enfrentando percalços, colhendo frutos, experimentando sucessos e insucessos, e amadurecendo na fé, de preferência ao lado de Jesus, caminho, verdade e vida. O caminho se revela melhor quando caminhamos.


Samuel Bonette

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Ano XXXI - Dia 79 - 04/06/2018

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Eu já postei aqui alguns Salmos. São poesias, normalmente muito belas. Mas há um, em específico, que é rancor, de amargor, de tristeza e de vingança. O Salmo 137.

Ele até virou música de muito sucesso (como você pode ver em https://www.youtube.com/watch?v=jePi5lYJvvk) com melodia relativamente alegre, o que não modifica sua essência triste.

O que me chama a atenção neste salmo é justamente porque acontece algo que durante muito tempo em minha evitei fazer: a admissão e confissão de sentimentos, especialmente os ruins.

Por muito tempo eu soneguei os sentimentos ruins, tais como raiva, rancor, egoísmo e etc.; não que eu não os sentisse, mas eu não os entregava a Deus, como o salmista faz ali.

Eu podia estar muito mal, mas em nome de um pretenso “não murmurar”, eu não falava sobre isto com Deus. Eu podia até ficar em azedo durante o dia inteiro, mas na hora de fazer uma oração, eu só falava de coisas triviais ou apresentava uma lista de pedidos ou agradecimentos.

Mas aprendi então, em um belo dia, que eu posso sim confessar minhas dores, tristezas e frustrações (etc.) a Deus e mesmo assim Ele não vai me amar menos. Até penso que, pela sinceridade, talvez Ele até viesse a amar mais, se é que isto é possível.

Obrigado Deus, por ter esta liberdade de falar tudo a Você.


Samuel Bonette

quarta-feira, 13 de junho de 2018

Ano XXXI - Dia 78 - 03/06/2018

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Hebreus 12 fala sobre uma grande nuvem de testemunhas que nos rodeia e que, por estas testemunhas, devemos nos afastar do pecado que nos rodeia.

Quem são estas testemunhas? Os personagens da Bíblia. Davi, o assassino, Moisés, o gago inseguro, Gideão, o medroso incrédulo, Pedro, o discípulo mentiroso, Noé, o alcoólatra incestuoso, Sara, a manipuladora, Tamar, que se deitou com seu próprio sogro, Jacó (posteriormente Israel), o enganador, e outros tantos.

Veja que eu citei personagens importantes e influentes por suas más características. Veja também que a Bíblia não esconde seus erros e falhas, bem pelo contrário, os expõe de forma crua.

Porém, olhe o outro lado: Davi, homem segundo o coração de Deus, Moisés, o libertador, Gideão, o guerreiro, Pedro, discípulo íntimo de Cristo que andou sobre as águas, Noé, o homem que salvou a raça humana da extinção completa, Sara, mãe de Isaque (ancestral de Jesus), Tamar, também ancestral de Jesus e, finalmente, Jacó, que veio a tornar-se Israel, cuja história falei ontem.

O que isto demonstra? Que, apesar de todos os erros inerentes ao ser humano, estas são testemunhas do poder transformador e libertador de um Deus que não olha para a condição humana caída, mas sim enxerga o potencial através e apesar de nós.

Fica a dica. Não é o que somos, é o que podemos vir a ser, através de Deus.


Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 77 - 02/06/2018

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Hoje o personagem é Jacó.

Ele já começa a sua vida de forma torta, sendo batizado com nome de significado “enganador”.

Sendo gêmeo, sai da barriga de sua mãe já agarrado ao pé de seu irmão, primogênito, e que, portanto, gozaria de todas as vantagens que esta condição lhe daria. Passa o tempo e, “induzido” por sua mãe, trapaceia seu pai e irmão e recebe os direitos de primogenitura. Por conta disto tem que fugir para a casa de parentes distantes.

Lá chegando, prova um pouco de seu próprio veneno ao ser enganado por seu sogro; este, após Jacó pagar um dote de sete anos de duros trabalhos, lhe dá em casamento primeiramente a sua filha mais velha, sendo que o combinado era a mais nova. Isto lhe custou mais sete anos de trabalho para, finalmente, casar-se com sua amada.

Mas isto não foi o bastante: quando decidiu voltar para a sua terra, saiu fugido da casa de seu sogro, infligindo assim novo engano a outrem.

Tudo mudou quando ele encontrou a Deus, e a história conta que ele lutou fisicamente por uma noite inteira com um homem (que posteriormente soube ser o próprio Deus), até que este lhe feriu a articulação de sua coxa para que o deixasse.

Este encontro deixou-lhe uma perna manca, o que lhe serviu de lembrança todos os dias de sua vida, enquanto caminhou, de que “lutou com Deus e com homens e venceu”.


Samuel Bonette