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terça-feira, 31 de julho de 2018

Ano XXXI - Dia 120 - 15/07/2018

Ano XXXI - Samuel Bonette - www.samuelbonette.blogspot.com.br
Bem, o tema é futebol e hoje quero falar da relação entre as quatro habilidades individuais. Elas apresentam inter-relação importante quando combinadas, seja individualmente ou coletivamente.

É possível que um jogador tenha boa capacidade de drible e velocidade, o que o tornará um jogador mais ofensivo.

Se ele tem boa capacidade de definição defensiva/ofensiva e bom passe, possivelmente será um jogador da meia-cancha.

Se tem boa capacidade de definição ofensiva e bom drible/boa velocidade, será atacante ou centroavante.

Se tem boa velocidade, passe e capacidade de definição defensiva/ofensiva será um bom lateral/ala e etc..

Estas habilidades mais ou menos definem qual a posição que o jogador irá atuar, muito embora não definam o quanto ele será bom naquela função. Por vezes um jogador tem extrema habilidade em um dos quesitos e é deficitário nos demais. Outras vezes ele é equilibrado nas habilidades, mas há pouca habilidade geral. Eis que, normalmente, surge o goleiro e os zagueiros.

Há inúmeros casos de jogadores que mudaram de posição ao longo da carreira por conta de um bom aproveitamento nesta ou naquela função.

Como você pode notar, as habilidades individuais combinadas determinam funções táticas dentro do time. Mas sobre isto irei adentrar nos próximos dias, por hoje está bom demais.

Samuel Bonette

domingo, 29 de julho de 2018

Ano XXXI - Dia 119 - 14/07/2018

Ano XXXI - Samuel Bonette - www.samuelbonette.blogspot.com.br
Em minha concepção, futebol se divide em duas grandes partes: habilidade individual e capacidade coletiva. Vou começar falando da parte individual do esporte.

Para alguém praticar um esporte, é necessário um mínimo de habilidade individual. No caso do futebol, é necessário uma coordenação entre pernas e mente, especialmente, uma vez que é um esporte que se joga com os pés.

Normalmente os menos habilidosos acabam indo para outra função que, curiosamente, exige coordenação entre pés, mente e mãos:  goleiro.

À medida que a habilidade individual é maior, o jogador ocupa funções mais distantes do goleiro: zagueiro, lateral, volante, meio campista, atacante, centroavante.

Dentro das habilidades individuais, temos quatro principais para superar o adversário: velocidade, drible, definição e passe.

Velocidade é importante porque, quanto maior a sua velocidade, mais facilmente você poderá sobrepujar o adversário em situações de contra-ataque, de dribles longos e também para ocupar tanto o campo de ataque quanto de defesa mais facilmente.

Drible é uma das habilidades mais importantes porque ele garante que você mantenha a posse da bola, imponha maior desgaste físico e psicológico ao adversário e isto também possibilita livrar-se do mesmo para o principal objetivo, que é avanço ao campo adversário e marcação de gol.

Capacidade de definição também é uma habilidade, seja para roubar a bola de um adversário, efetuar um drible ou, principalmente, marcar o gol. Grandes jogadores de futebol erram nesta última, o que os impede de alçar voos maiores.

O passe, se não é a mais importante de todas, é a segunda habilidade mais importante (ainda tenho minhas dúvidas quanto a isto). Ele é importante porque é a interface entre a habilidade individual e a capacidade coletiva, também impede que o adversário obtenha a posse da bola e cansa o adversário ainda mais do que o drible, uma vez que são vários jogadores fazendo o outro time correr atrás da bola.
Amanhã falo mais sobre a interação entre estes itens.

Samuel Bonette

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Ano XXXI - Dia 118 - 13/07/2018

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Hoje vou falar um pouco sobre outra paixão que tenho: Futebol.

Já há muito tempo que carrego esta paixão comigo, mais precisamente desde minha adolescência. Em 1998 nos mudamos para uma casa no centro de Horizontina, próximo a uma praça com quadra de futsal, então eu podia jogar a hora que bem quisesse.

Também neste ano passei a ser colega do Daniel, um amigo que “tinha” um ginásio de esportes atrás de sua casa (pertencia à comunidade luterana, mas como ele era filho do pastor, podíamos usar livremente).

Não raras vezes eu saia do colégio, após a aula, e ficávamos até às 20:00h jogando futsal naquele ginásio. Que época bem boa, que lembranças agradáveis que tenho.
Aos finais de semana, ia até aquela quadra de futsal próximo à minha casa e jogava futsal a tarde toda, tanto no sábado e também domingo.

E assim começou minha paixão por este esporte, que carrego até hoje, vezes com maior intensidade, vezes com menor intensidade, mas nunca abandonando.

Claro que, à medida que o tempo passou, o peso aumentou e o vigor diminuiu, a minha prática do esporte também foi sendo ajustada, mas em uma coisa eu evoluí, e muito: no conhecimento do parte teórica do esporte (não se pode desaprender as coisas com o tempo, né?)

E sobre isto vou falar nos próximos dias: sobre ideias de futebol que tenho comigo.

Nova série dentro da série.

#Vamooo

Samuel Bonette

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Ano XXXI - Dia 117 - 12/07/2018

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Se tem uma coisa que eu e sua mãe gostamos é de receber amigos.

Amigos são uma fonte inesgotável de humanidade. Eu poderia dizer amor, carinho, motivação, diversão e etc., mas creio que a palavra humanidade resume tudo.

Ontem recebemos o [texto suprimido], um casal de amigos também muito especial, [texto suprimido] e que também querem ter filhos, mas tem alguns problemas de fertilidade.

Estamos orando por eles.

Cremos que Deus tudo pode, embora nem tudo seja de Sua vontade.

O futuro dirá o que aconteceu, mas hoje é dia de celebração, é dia de festa.

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 116 - 11/07/2018

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Imagine um filme com Jack Nicholson, Matt Damon, Mark Wahlberg e Leonardo di Caprio. Este filme existe e se chama “Os Infiltrados”.

O personagem de Leonardo di Caprio é aprovado em um concurso para a polícia de Boston mas, ao verificar que sua família é recheada de foras-da-lei, seu chefe tem a brilhante ideia de infiltrá-lo na máfia local para desbaratar suas operações.

Tudo bem, exceto pelo fato que, no mesmo concurso em que di Caprio havia sido aprovado, o chefe da máfia local havia infiltrado um afilhado seu, personagem de Matt Damon, que agia como informante para sabotar as operações da polícia.

Não demora muito e tanto as operações da máfia quanto as da polícia começam a dar com os burros n’água, o que imediatamente levanta suspeita de informantes em ambos os lados e aumenta a tensão.

Com o tempo, di Caprio passa a se consultar com a psicóloga da polícia, dado o seu baixo preparo emocional para a situação e, casualmente, Matt Damon começa a namorar com ela, o que cruza novamente a história de ambos.

A história vai aumentando de tom até que, finalmente, ambos se cruzam e ocorrem as reações (in)esperadas, com desfecho surpreendente, que você só vai descobrir depois de assistir, porque não contarei.

Mas recomendo que você assista este filme, também é um dos meus prediletos!

Samuel Bonette

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Ano XXXI - Dia 115 - 10/07/2018

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“Gangues de Nova York” também é um filme memorável. Talvez seja o filme que mais demorei para assistir, visto que assisti, inúmeras vezes, a pedaços dele e, quando quis assistir por completo, o fiz em cinco ou seis etapas.

O filme é interessante, para começo de conversa, porque é ambientado em Nova York, a capital do mundo, mas também porque tem a assinatura de Martin Scorcese – e isto por si só já bastaria.

A ideia central do filme é um filho (Leonardo di Caprio) buscando vingança contra o “Açougueiro” (Daniel Day-Lewys), que matou seu pai em uma batalha campal de gangues, anos antes.

O legal do filme é poder ver a forma de relacionamento e a “ética”  no comportamento entre os atores do cenário político/social da época, tais como figurões da alta sociedade, imigrantes, políticos, foras-da-lei e tudo isto tendo como plano de fundo a guerra civil americana.

Ao final, destaque triste para o bombardeio que a cidade sofre, pela própria Marinha americana, a fim de dispersar os amotinados que estavam depredando a cidade. No filme, o personagem de Leonardo di Caprio diz algo como: a cidade pagou uma vela para ser colocada em cada corpo dos mortos, a fim de os reconhecermos – mas naquela hora, amigos ou inimigos, já não importava mais, pois era muito triste.

Um filme bacana para se ver, com certeza.

Samuel Bonette

terça-feira, 24 de julho de 2018

Ano XXXI - Dia 114 - 09/07/2018

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O filme de hoje já é um clássico: O Curioso Caso de Benjamin Button.

A ideia principal da história é bastante simples, porém seus desdobramentos são complexos: é a história de uma pessoa que nasce com tamanho de bebê mas com o corpo de um velho (inclusive doenças típicas de velhice) e vai rejuvenescendo à medida que o tempo passa.

O desenrolar da história é bem interessante, uma vez que, enquanto criança, Benjamin tem hábitos de velho – também influenciados pelo fato de morar em um asilo, uma vez que sua mãe é dona dele – e enquanto envelhece em idade, seu corpo vai rejuvenescendo e aumentando suas forças, adquirindo hábitos de jovem.

Aliás, o que mais chama a atenção nesta história são os dramas humanos de envelhecimento, companheirismo, amizade, amor, casamento, relacionamento com pais e avós, contraste entre culturas, contrastes entre gerações e aprendizados em cada fase da vida, em geral.

Destes temas, o que mais gosto é o triângulo entre amor, casamento e companheirismo, sendo que este último normalmente se sobrepõe ao amor para fazer durar um casamento, instituição indispensável para qualquer sociedade. Casamentos e famílias sólidas formam sociedades fortes.

Uma belíssima atuação de Brad Pitt, ator que aprendi a gostar e admirar por suas atuações em Diário de um Vampiro, Clube da Luta, Encontro Marcado e este de que estou falando, naturalmente, entre outros.

Recomendadíssimo.

Samuel Bonette

domingo, 22 de julho de 2018

Ano XXXI - Dia 113 - 08/07/2018

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Outro filme de que gosto muito é “O verão da minha vida”.

É um filme de adolescente sem grandes atrativos, a princípio, mas fala sobre temas importantes da adolescência, tais como afirmação pessoal, descoberta do amor, iniciação ao mundo adulto e relacionamento com pessoas mais velhas e mais novas (o drama de não ser mais criança e nem ser adulto).

Basicamente é a história de Duncan, um adolescente filho de pais separados, que mora com sua mãe e vai passar as férias de verão em uma praia junto com o namorado de sua mãe e a filha dele.

O legal é ver, ao longo do filme, a evolução do personagem, especialmente em sua autoconfiança, graças ao relacionamento com Owen, gerente de um parque aquático que Duncan passa a frequentar.

Outra coisa legal é perceber que Owen, um adulto um tanto desajustado, forma um time de amigos e colegas de trabalho tão peculiar e desajustado quanto ele – mas que se ajustam perfeitamente ao lugar onde trabalham, frequentado majoritariamente por adolescentes.

Enfim, um filme leve e bacana de assistir – mas você também pode tirar lições profundas e interessantes para a vida, especialmente sobre a fase da adolescência, a qual todos passamos mas nem todos sabem lidar com ela.

Samuel Bonette

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Ano XXXI - Dia 112 - 07/07/2018

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Outro filme 18+ que eu curto muito é “Os oito odiados”.

Como a maioria dos filmes do Tarantino (o Quentin), tem muito sangue e coisas loucas, mas é bastante interessante, pois aborda alguns dos temas mais controversos da história americana, incluindo sua guerra civil. Tensões raciais, conflitos de gerações, justiça x foras da lei, entre outras “discussões”, estão presentes neste filme.

Aliás, fazendo um parênteses, vale a pena ler as teorias sobre as interligações entre os filmes do Tarantino (e também de Wes Anderson). São um capítulo a parte. Provavelmente você facilmente encontrará farto material na web.

Entretanto, o que mais me chama a atenção para que eu goste e recomende este filme é a possibilidade de observação (guardada a ideia de que se trata de obra de dramaturgia) da interação humana em tempos pré fotos, vídeos e internet.

Em diversas ocasiões os personagens “reconhecem” uns aos outros sem que tenham visto uma única foto (até porque não existia) do outro, somente pelas características e histórias que contavam.

Em outros momentos, eles flutuavam entre a confiança e a desconfiança, uns sobre os outros e sobre suas histórias, uma vez que não era possível confirmar com exatidão se eles eram quem diziam ser ou sobre o que ocorrera.

Adicione-se a isto muito chumbo, pólvora, espingardas, revólveres, algemas e oito desconhecidos presos em uma cabana, durante uma nevasca e longe de tudo.

Quem é quem? Quem é o quê? Todos são quem dizem ser?

Imperdível e surpreendente.

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 111 - 06/07/2018

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Agora vamos entrar nos filmes 18+.

Nem sempre são totalmente agradáveis de assistir, dadas algumas cenas que ocorrem, mas geralmente possuem um significado mais profundo, lições mais profundas.

O primeiro deles é “O Lobo de Wall Street”, baseado em fatos reais, que narra a carreira nada convencional de um corretor da bolsa de valores, Jordan Belfort.

Em seu currículo constam mentiras, crimes fiscais, traições, golpes a terceiros, orgias, uso maciço de drogas leves e pesadas e toda uma fortuna e vida construída em cima de todas estas coisas – não sem preço nem sem redenção.

Naturalmente, como em quase todos os filmes biográficos, há fatos que não correspondem totalmente ao que aconteceu e pessoas que negam os fatos ocorridos. Entretanto, ainda há muita riqueza e aprendizado a ser tirado dele.

Um dos fatos que me chama a atenção ocorre logo no início do filme, quando o seu chefe o ensina um truque para fazer bons negócios: cocaína + masturbação. Obviamente que ambos são possibilidade rechaçada.

Mas o princípio é interessante: enquanto que o primeiro serve para ativar o cérebro, deixá-lo em alta rotação, o segundo serve para relaxar o cérebro, não ser afoito e avoado. Ambos fabricam um equilíbrio que talvez seja difícil conseguir ao natural, evitando assim de se perder as oportunidades.

O segundo fato que me chama a atenção é que, ao final do filme, o próprio Jordan Belford aparece no filme, apresentado “a si mesmo” (na real, o ator que interpreta seu personagem, Leonardo di Caprio). Ocorre aí uma conexão, uma mensagem que Jordan quer passar a si mesmo.

Cena semelhante já havia acontecido em outro filme em que di Caprio atua, “Prenda-me se for capaz”, porém com maior intensidade; nele, o policial que prende o personagem principal do filme é a pessoa em cuja vida o filme é baseado. Interessante, né? O cara quis dar uma mensagem que estava prendendo e renegando o seu passado.


Bem, teria muitas outras coisas a falar sobre este filme mas fico com isto, por ora.

Samuel Bonette

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Ano XXXI - Dia 110 - 05/07/2018

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Outro filme que recomendo se chama “Amnésia”.

Basicamente é a história de um homem que tem sua casa invadida durante um assalto, sua esposa é estuprada e assassinada durante o episódio e, ao reagir, é golpeado na cabeça, ocasionando perda da memória recente.
Seu drama é que a última cena que tem registrada é a sua esposa sendo assassinada e por isto ele quer vingança, mas não sabe direito em quem confiar nem como seguir as pistas, uma vez que sua memória é “reiniciada” após alguns minutos.

O que ele faz então? Ele anota todas as pistas que descobre e tatua as mais importantes em seu corpo.

O legal do filme é a narrativa (roteiro) que faz o seguinte processo: começa na penúltima cena, avança até o início da cena final e então volta para o início da antepenúltima cena, reconstruindo assim os eventos anteriores. Isto dá a sensação de sermos o próprio personagem, descobrindo de novo o que ele já tinha descoberto antes.

Paralelamente a isto há uma cena em preto e branco que corre no linha do tempo normalmente, aparecendo intercalada à outra narrativa e na qual ele vai conversando com um desconhecido e dando algumas dicas do que pode ser a solução do seu enigma.

E eu não posso falar mais nada sobre o filme, correndo o risco de revelar a complexa teia de eventos e sua solução. Mas recomendo muito que assista, pois acredito que você vá curtir.


Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 109 - 04/07/2018

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Eu não gosto de filmes de super-heróis. Exceto Batman. Mas Batman nem chega a ser um herói, ele está mais para anti-herói ou, no mínimo, transita entre estes dois.

Já falei aqui sobre o “Batman – O Cavaleiro das Trevas” em outra oportunidade e hoje torno a falar sobre este filme que, sempre que reproduzido, invariavelmente eu paro para assistir.

Neste filme, uma das coisas que mais me chama a atenção (e não só minha, de todo mundo) é a atuação de Heath Ledger como Coringa.

Enquanto Jack Nicholson fez um Coringa meio pastelão, uma figura muito mais “trickster”, Ledger trouxe um psicopata metódico, terrorista e muito bem articulado, embora fizesse de tudo para não parecê-lo – em sua própria definição, “só um cachorro correndo atrás de carros”.

Claro que, com um vilão deste porte, o Batman não poderia ser um mocinho ingênuo tentando salvar o mundo. Ele precisaria ser forte, estrategista, inteligente e com muitos recursos, de todas as ordens.

Pois o Batman de Christopher Nolan e Christian Bale foi isto tudo e mais um pouco. Embora neste filme não tenha enfocado muito em sua sempre presente dor de órfão, o drama de ter perdido Rachel, a quem amava, somado ao fato de que não pode salvá-la da morte é muito bem trabalhado e fica como gancho do último filme da trilogia.

Ele também não se importou em pisar fora da lei para fazer o que é certo, o que é uma discussão bastante interessante e sempre presente. Já Harvey Dent não teve equilíbrio mental suficiente e desabou perante a armadilha do Coringa, cedendo à sua loucura - como seus sinais pregressos já indicavam – e terminando sua vida como um criminoso.

Mais um filme para a conta.

Samuel Bonette

domingo, 15 de julho de 2018

Ano XXXI - Dia 108 - 03/07/2018

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Outro filme bom que gosto é “Onde os fracos não tem vez”.

Após um aparente desacerto entre traficantes, ocorre um tiroteio e somente um deles sobrevive, mesmo que gravemente ferido. Quando Llewelyn Moss, que estava caçando nas redondezas, chega ao local, encontra uma valise cheia de dinheiro e toma para si.

O grande erro dele é que, durante a noite, ele retorna ao local do tiroteio e é descoberto por outros integrantes do bando. Ele consegue escapar em um primeiro momento, mas logo Anton Chigurh é acionado e se inicia uma perseguição violenta e mortífera, pois Chigurh é “um assassino psicótico, sem senso de humor e piedade” (copiei esta definição do site “Adoro Cinema”, rsrsrs).
Ao encalço dos dois sai o xerife Ed Tom Bell, um homem da lei experiente, meticuloso e, embora divagante e um tanto introspectivo, bastante assertivo em suas investigações.

Llewelyn não é ingênuo, mas também não é um fora-da-lei profissional. Isto torna o filme muito instigante, dada a investigação e caçada que ocorre tanto pelo lado bandido quanto policial, os métodos distintos empregados por ambos e o suspense quanto à distância entre caçados e caçadores, que ora aumenta, ora diminui, ao longo da trama.

Filmaço!

Samuel Bonette

Ano XXXI - Dia 107 - 02/07/2018

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Há algum tempo eu desenvolvi um gosto especial por filmes cujos personagens tenham profundidade. Isto normalmente exclui os blockbusters da minha lista de filmes prediletos, mas há exceções, como, por exemplo, o Velozes e Furiosos, de que falei ontem.

Outro filme que pode ser considerado blockbuster e eu gosto é “O lado bom da vida”. A história é bem tocante e fala sobre pessoas que, ao longo da sua vida, tiveram episódios traumatizantes que lhes tiraram a saúde mental e sobre como o amor pode curá-las.

Soou interessante, né? Então vamos aprofundar.

Pat Solitano Jr. foi traído por sua esposa, que tanto amava e, por conta deste episódio, foi internado em uma clínica para tratamento psiquiátrico. Após sair da clínica, ele intenta reatar o relacionamento com sua esposa, mas devido a restrições judiciais ele não se aproximar mais do que 500 metros de distância dela e de sua antiga escola.

Neste cenário surge Tiffany, irmã de uma amiga em comum entre eles e que promete ajudá-lo a reconquistar sua esposa, desde que ele participe, como seu parceiro, de um concurso de dança.  Ocorre que Tiffany também teve um grande trauma em sua vida que lhe tirou a saúde mental (seu marido morreu em um acidente de carro) e é muito atraente.

Para tornar o cenário mais caótico, o pai de Pat também tem comportamentos disfuncionais, com vício em jogos e apostas, histórico de violência e comportamentos semelhantes a transtornos obsessivos compulsivos (TOC).

Temas como velhice dos pais, aposentadoria, continuidade da vida, relacionamento entre casais, amizade, tratamento psiquiátrico, ação policial, dança, ciúmes e remédios tarja preta dão matizes, moldura e profundidade à trama.

No meio de toda esta loucura, Pat luta para recobrar e manter sua saúde mental e física.

Um baita filme.

Samuel Bonette

sexta-feira, 13 de julho de 2018

Ano XXXI - Dia 106 - 01/07/2018

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Seguindo no assunto “Filmes”...
Bem, outro filme que eu recomendo muito a assistir é não só um filme, mas a saga inteira de “Velozes e Furiosos”, que conta atualmente com 8 filmes – e nunca se sabe quando pode ser lançado um novo.
Todos os filmes tem suas particularidades e coisas legais, mas o mais legal mesmo é ver a evolução e amadurecimento dos atores e personagens ao longo da série, bem como o surgimento e desaparecimento de muitos deles.
Outra coisa bem legal é que o primeiro filme era baseado em fatos reais, de uma gangue de corredores de rua que cometiam crimes; porém, esta é uma fórmula que se esgota facilmente e não proporciona longevidade. A solução? Fazer os personagens orbitarem entre a lei e o fora-da-lei, em uma espécie de mistura entre arquétipos e jornada do herói.
É legal também que os três primeiros filmes são meio desconectados entre si, mas a partir do 4 ocorre a “mutação” para a fórmula acima. Apesar de ter sido bem mal recebido na época, em minha opinião o 3 é o mais visionário de todos, tanto que ele é inserido na linha do tempo da história apenas após o 6 (!). O bacana do filme 3 é que ele também apresenta ao mundo o “drift”, técnica de pilotagem até então praticamente desconhecida.
Por fim, o filme 7... o filme 7 ganha meu coração e supera, assim, o 3, em importância. Tudo isto porque, em meio às filmagens do filme, o ator Paul Walker morre em um acidente de carro e assim a série perde seu personagem principal, ao lado de Vin Diesel. Seu irmão conclui as filmagens em seu lugar e, graças a técnicas de edição de imagens, o rosto do Paul Walker é inserido digitalmente, dando assim a sensação de que é ele durante o filme.
Para partir o coração, há uma despedida emocionante entre ele e Vin Diesel na última cena do filme. Fazendo menção de que ia embora, alguém pergunta ao Toretto se ele não vai se despedir de Brian e ele, após longo olhar, diz: nunca é um adeus.
De chorar.
Logo após, ambos se encontram na pista, Brian com um carro branco (como símbolo de falecido) e Toretto em um carro escuro (para dar o contraste e em símbolo de luto) e o filme termina com ambos fazendo uma última corrida, porém em velocidade de passeio e a estrada separando o destino de ambos.
Novo choro.
Este é mais um filme (8, até o momento, para ser mais preciso) que me marcaram e que sugiro assistir.

Samuel Bonette

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Ano XXXI - Dia 105 - 30/06/2018

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O segundo filme sobre o qual quero falar também é velhinho e também é do Adam Sandler. “Como se fosse a primeira vez” ainda é da fase que eu gostava muito do ator.

Aliás, fazendo parênteses, nesta época eu tinha muita paixão por tudo o que eu fazia. Eu lembro muito bem de uma vez que eu falei, com toda a convicção do mundo, que o Adam Sandler era o melhor ator de Hollywood (depõe a meu favor o fato de que, naquela época, ele era o mais bem pago). Lembro-me também de falar que a música “Hoje a noite não tem luar” era a música mais romântica do Brasil. Quáquáquá.

Mas enfim.

O filme é muito bacana porque reedita a parceria entre Adam Sandler e a Drew Barrymore e conta com cenas bastante engraçadas, ainda ao estilo humor farofa do Adam Sandler.

Mas o principal é que o filme chama a atenção para uma necessidade premente do ser humano: amar todos os dias como se fosse o primeiro. Lógico que nem sempre o amor acontece em um estalar de dedos, mas há uma fase inicial onde há um maior interesse e interação entre os amantes. Ao longo do tempo, isto pode se perder – a ponto, inclusive, de matar o relacionamento e o sentimento.

Também demonstra que um amor verdadeiro e perene é melhor do que relacionamentos passageiros e rasos, o que, aliás, anda muito na moda nos dias atuais. Isto destrói a família e o tecido social.

Claro que, após ficar mais velho, notei vários erros de roteiro e lógica do filme, mas isto não diminui suas principais virtudes, descritas acima.

Um bom filme para se ver, até hoje.

Samuel Bonette

terça-feira, 10 de julho de 2018

Ano XXXI - Dia 104 - 29/06/2018

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Quando você receber este, daqui a alguns anos, não sei qual filme vai estar fazendo sucesso, mas nos próximos dias eu quero falar um pouco sobre os filmes que eu gosto, porque eu gosto e que recomendo você a assistir.

O primeiro deles é o filme mais antigo de que lembro amar e se chama “Um maluco no golfe”, na versão dublada.

Eu já o assisti muitas vezes e gosto dele por diversos motivos, mas especialmente pela atuação do Adam Sandler que, ainda em sua fase jovem, demonstra toda a sua irreverência e inconsequência juvenil, se preocupando mais em ser engraçado a cada cena do que pensar na obra como um todo.

Mas não é só isto. Além de muitas outras atuações hilárias (até Ben Stiller aparece) e a presença “infaltável” de Rob Schneider, o filme passa algumas mensagens bem bacanas:

Preocupação com a família: a história toda se desenvolve a partir da necessidade de pagamento de impostos devidos pela avó do personagem de Adam Sandler;
Ajuste de trajetória: o personagem deixa de fazer aquilo que ama para fazer o que é necessário, sem perder a essência do que ama e, ao longo da trama, passando a amar e desenvolvendo o talento em outro esporte;
Controle da raiva: em prol de objetivos maiores, o personagem de Adam Sandler aprende a controlar a sua raiva e direcionar para sua concentração e assertividade das ações, passando assim a causar raiva e descontrole em seus adversários;
Aceitar ajuda de quem sabe mais: ele engole seu orgulho e prepotência ao iniciar no novo esporte, mas especialmente para pedir ajuda e treinamento ao seu mentor;
Merchandising: ao longo da trajetória ele desenvolve seu lado comercial e imagético, melhorando assim a condição dele próprio e também do seu esporte.

Eu poderia citar aqui inúmeras outras qualidades do filme mas, limito-me a dizer, neste encerramento, que é um bom filme para assistir na adolescência ou quando se quer ver humor leve com um quê de idiota.

Samuel Bonette



quinta-feira, 5 de julho de 2018

Ano XXXI - Dia 103 - 28/06/2018

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Para hoje, uma poesia musicada…

Djavan – Nem um dia
Um dia frio
Um bom lugar pra ler um livro
E o pensamento lá em você
Eu sem você não vivo
Um dia triste
Toda fragilidade incide
E o pensamento lá em você
E tudo me divide
Um dia frio
Um bom lugar pra ler um livro
E o pensamento lá em você
Eu sem você não vivo
Um dia triste
Toda fragilidade incide
E o pensamento lá em você
E tudo me divide
Longe da felicidade e todas as suas luzes
Te desejo como ao ar
Mais que tudo
És manhã na natureza das flores
Mesmo por toda riqueza dos sheiks árabes
Não te esquecerei um dia
Nem um dia
Espero com a força do pensamento
Recriar a luz que me trará você
E tudo nascerá mais belo
O verde faz do azul com o amarelo
O elo com todas as cores
Pra enfeitar amores gris


Samuel Bonette