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segunda-feira, 13 de maio de 2019

Ano XXXI - Dia 279 - 20/12/2018

Ano XXXI - Samuel Bonette - www.samuelbonette.blogspot.com.br
Nos últimos dois dias fiz postagens com fotos.

Hoje em dia é muito fácil tirar fotos (e quando você estiver lendo, possivelmente estará ainda mais fácil), mas nem sempre foi assim.

Houve uma época em que só existiam câmeras analógicas e era necessário ter filmes e revelá-los, o que tornava custoso, demorado – e até meio chato – o processo de tirar fotos. Imagino que, por esta razão, principalmente, eu não tenho muitas fotos de minha infância e adolescência.

Não raras vezes, na hora de revelar as fotos, descobria-se que houve algo de errado e todas as fotos foram perdidas, pois o filme queimou; inclusive, daí nasceu a expressão “queimou meu filme” (que quer dizer que a pessoa havia estragado a sua imagem).

Hoje em dia é muito fácil. A imensa maioria das câmeras é digital e estão nos smartphones das pessoas, indo a todo lado, acompanhando-as. Qualquer coisa é motivo para foto e fatos relevantes são filmados por transeuntes ou presentes no local, em praticamente 100% dos casos. Com a facilidade, porém, a fotografia se banalizou ou, no mínimo, perdeu um pouco do seu charme e valor.

Uma das boas lembranças de infância é ver os álbuns de fotos antigas, tentando reconhecer os rostos nelas contidas, seja de pessoas “desconhecidas” ou mesmo de pessoas conhecidas quando crianças/jovens.

De qualquer forma, em ambos os formatos, uma fotografia é um importante registro do momento, algo que não deve ser modificado, sob pena de perder seu verdadeiro significado e função.

Que venham mais e mais fotos.

Samuel Bonette

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