Nos últimos dois dias fiz postagens com fotos.
Hoje em dia é muito fácil tirar fotos (e quando você
estiver lendo, possivelmente estará ainda mais fácil), mas nem sempre foi
assim.
Houve uma época em que só existiam câmeras
analógicas e era necessário ter filmes e revelá-los, o que tornava custoso,
demorado – e até meio chato – o processo de tirar fotos. Imagino que, por esta
razão, principalmente, eu não tenho muitas fotos de minha infância e
adolescência.
Não raras vezes, na hora de revelar as fotos, descobria-se
que houve algo de errado e todas as fotos foram perdidas, pois o filme queimou;
inclusive, daí nasceu a expressão “queimou meu filme” (que quer dizer que a
pessoa havia estragado a sua imagem).
Hoje em dia é muito fácil. A imensa maioria das
câmeras é digital e estão nos smartphones
das pessoas, indo a todo lado, acompanhando-as. Qualquer coisa é motivo para
foto e fatos relevantes são filmados por transeuntes ou presentes no local, em
praticamente 100% dos casos. Com a facilidade, porém, a fotografia se banalizou
ou, no mínimo, perdeu um pouco do seu charme e valor.
Uma das boas lembranças de infância é ver os álbuns
de fotos antigas, tentando reconhecer os rostos nelas contidas, seja de pessoas
“desconhecidas” ou mesmo de pessoas conhecidas quando crianças/jovens.
De qualquer forma, em ambos os formatos, uma
fotografia é um importante registro do momento, algo que não deve ser
modificado, sob pena de perder seu verdadeiro significado e função.
Que venham mais e mais fotos.
Samuel Bonette
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