Outros jogadores, revoltados, também partem para
cima dele e o agridem, com empurrões e pontapés. O juiz, por sua vez, expulsa
vários jogadores do Grêmio, que fica com apenas seis jogadores em campo.
Dirigentes gremistas invadem o campo. Polícia
militar é chamada para garantir a integridade física da arbitragem.
Enquanto isto, Marcel, jogador do Grêmio, cavoca um
buraco com o pé, bem na marca do pênalti.
No outro jogo, Santa Cruz vence a partida e os
jogadores dão volta olímpica, comemorando como se já fossem campeões.
Após muito tumulto (o Grêmio até cogitou tirar o
time de campo), coloca-se a bola na marca do pênalti.
Ademar para bater, Galatto embaixo das traves.
Ademar corre, perna esquerda na bola, chuta a bola à
meia altura, no lado direito (mais perto do centro) e Galatto, com as pernas,
defende o pênalti.
Euforia total.
Todos os gremistas da loja se abraçam, comemorando o
feito. A multidão, que tornou a se aglomerar do lado de fora da loja, também
está radiante.
Nem bem terminamos de comemorar, Anderson parte com
a bola dominada, invade a área do Náutico conclui para as redes, liquidando com
a partida, com o Náutico, com a festa de campeão do Santa Cruz, com a Série B e
com todos os gremistas, que estão totalmente descontrolados e sabem que aquele
dia, aquele jogo, aquele time, jamais serão esquecidos.
Batalha dos Aflitos. Vitória do Imortal.
Samuel Bonette
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