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segunda-feira, 19 de março de 2018

Ano XXXI - Dia 02 - 19/03/2018

Bem, ontem eu falei sobre estar lendo um livro, chamado “A grande aventura masculina”, em que o autor fala sobre tornar-se (ou não) um homem e as consequências deste processo. Basicamente, segundo ele, a vida masculina é dividida em algumas fases e, para todas elas, ele precisa ser “iniciado” por outro homem até tornar-se homem, em toda a sua completude. 


No primeiro estágio da vida do homem, ainda criança, o pai deve, segundo o autor, tratar seu filho com todo o amor, de forma a ensinar o seu filho que ele é uma pessoa amada – não importa o que aconteça.

Como nos últimos tempos tenho pensado bastante a respeito de ser pai – e cruzando com as informações deste livro – quero compartilhar um pouco da emoção que tenho sentido sobre o quanto esta ligação pai/filho me parece ser real e forte na vida de uma pessoa.

Em especial, tive a oportunidade de ver um programa, em 2015, em que o cantor Fábio Jr. expressa seu coração (ainda rasgado) quanto à má relação com seu pai. Minha percepção é que o pai dele tinha algum problema (psicológico, alcoolismo, drogadição, não sei) que interferia diretamente na relação com sua mãe e com ele próprio, causando assim muitos sentimentos dúbios sobre se ele era realmente amado pelo seu pai.

A seguir, ele interpreta sua canção chamada “Pai” e é como se ele pudesse ver seu pai – já morto – ali novamente, em sua frente, e cantando esta música, se reconciliasse com seu pai e consigo mesmo.

Confira os vídeos abaixo:



Emocionante, não é mesmo?

Samuel Bonette

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