Bem, ontem eu falei sobre estar
lendo um livro, chamado “A grande aventura masculina”, em que o autor fala
sobre tornar-se (ou não) um homem e as consequências deste processo.
Basicamente, segundo ele, a vida masculina é dividida em algumas fases e, para
todas elas, ele precisa ser “iniciado” por outro homem até tornar-se homem, em toda a sua completude.
No primeiro estágio da vida do homem, ainda criança, o pai deve, segundo o autor, tratar seu filho com todo o amor, de forma a ensinar o seu filho que ele é uma pessoa amada – não importa o que aconteça.
Como nos últimos tempos tenho
pensado bastante a respeito de ser pai – e cruzando com as informações deste
livro – quero compartilhar um pouco da emoção que tenho sentido sobre o quanto esta
ligação pai/filho me parece ser real e forte na vida de uma pessoa.
Em especial, tive a oportunidade de
ver um programa, em 2015, em que o cantor Fábio Jr. expressa seu coração (ainda
rasgado) quanto à má relação com seu pai. Minha percepção é que o pai dele
tinha algum problema (psicológico, alcoolismo, drogadição, não sei) que
interferia diretamente na relação com sua mãe e com ele próprio, causando assim
muitos sentimentos dúbios sobre se ele era realmente amado pelo seu pai.
A seguir, ele interpreta sua canção
chamada “Pai” e é como se ele pudesse ver seu pai – já morto – ali novamente,
em sua frente, e cantando esta música, se reconciliasse com seu pai e consigo
mesmo.
Confira os vídeos abaixo:
Emocionante, não é mesmo?
Samuel Bonette
Samuel Bonette
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