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sexta-feira, 30 de março de 2018

Ano XXXI - Dia 13 - 30/03/2018

Ano XXXI - Samuel Bonette - www.samuelbonette.blogspot.com.br
A melhor reflexão é aquela feita por si próprio a respeito de si mesmo, ou seja, você pensando sobre sua vida. E porque é a melhor? Por que é a que efetivamente modifica você e sua vida. Claro que há muitos gatilhos para ativar esta reflexão e a maioria deles são externos, mas só você pode mudar seu mindset, em última análise.

E, sendo eu uma pessoa muito ligada ao aqui e agora, ao tangível, com baixa tendência à abstração, no dia a dia, hoje fiquei a refletir, como prometido, sobre a Páscoa.

Em um primeiro momento, em meio a outras tarefas do dia, me peguei a pensar: o que esta história, acontecida com uma pessoa que não conheci pessoalmente, há mais de dois mil anos atrás e há tantos quilômetros de distância daqui tem a ver comigo?

Em um segundo momento, o pensamento foi: como/porque esta história, acontecida com uma “pessoa comum”, em um lugar irrelevante na época, alcançou tamanha proporção a ponto de moldar a história de tantas pessoas e países por mais de dois milênios?

A minha resposta é: porque tem verdade nesta história. Tem profundidade e é empática. Dá sentido à vida, a ponto de provocar reflexões e profundas mudanças de comportamentos e hábitos. Faz com que pessoas ajam contra o que lhes seria seu comportamento natural, por conta de uma escolha moral e racional.

Relendo a história, posso perceber um homem que amou profundamente seus amigos, a ponto de lhes salvar a vida. Posso perceber também um Deus amando profundamente a sua criação, a ponto de sacrificar seu filho para redimir o melhor dela – o homem. Me ocorre a frase: vão-se os anéis, ficam os dedos.

E quem somos nós, objetos de tanto amor, apreço, sacrifício e esforço? Não mais do que um vento passageiro, um vapor que logo se dissipa, um ser que, acometido de algum pequeno ferimento ou doença, logo perde sua vida.

Por que nós? Por que eu? Por que você? E, na visão de Deus, por que não?
As perguntas são gerais; as respostas, individuais.

Boa reflexão.

Samuel Bonette

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