Bem, agora é hora de falar sobre outra
coisa importante: o casamento.
Sabe, logo depois de um mês namorando
sua mãe, eu já sabia que ia casar com ela. Falei isto para ela e ela se
assustou. Entendo-a, mas no fim das contas eu tinha razão.
Mas não foi tão rápido assim para
acontecer. Teve um processo por trás, namoro e noivado que, juntos, duraram
pouco menos que um ano. Três anos e onze meses, para ser mais preciso.
Desde então, tem sido um aprendizado e
crescimento, mas tem sido muito bom. Nunca me arrependi de ter casado com sua
mãe nem considerei a hipótese de divórcio e cada vez mais tenho dentro de mim a
certeza de que o casamento me faz uma pessoa completa.
Mas nem sempre é fácil, justamente por
causa da completude.
Veja, se você tem determinadas
características e lhe falta outras, para ser completo, você precisa daquelas,
não? Então, o casamento proporciona isto: outra pessoa vem, com as
características dela, e te completa.
Mas não só nas características
confortáveis, também naquelas que te tiram da zona de conforto. Isto se dá com
razoável naturalidade, dada a diferença entre ambos. Nem vou aqui me alongar na
questão das características próprias de um homem e uma mulher, o que disse até
o momento já serve para demonstrar sobre o que estou falando.
Neste casamento, até o momento, posso
identificar 3 fases, bem definidas: deslumbramento, realidade e realidade
ajustada.
Falo amanhã sobre elas.
Samuel Bonette
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