Em
04 de outubro de 2011 escrevi o seguinte:
“Enquanto olhava pela janela,
distraidamente, seus dedos passeavam pelo vidro franzido, de um lado a outro.
Ombros relaxados, as pernas próximas uma da outra, um certo estupor enquanto
olhava o gato lá na sacada do vizinho aventurando-se pelo parapeito. Lá fora,
além de seus pensamentos, vozerio e o som de música. Dentro de si a fria
solidão estorricando-lhe a alma.
De repente, ao descobrir-se assim,
procurou rapidamente recompor, buscando na cestinha um prendedor de roupas com
que pudesse se ocupar. Tolas noites quentes de verão - pensou - enquanto
estendia avidamente as peças que ainda restavam.”
Samuel
Bonette
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