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sábado, 3 de novembro de 2018

Ano XXXI - Dia 206 - 09/10/2018

Ano XXXI - Samuel Bonette - www.samuelbonette.blogspot.com.br
Basicamente, em uma economia, as pessoas trocam coisas; antigamente havia o escambo e depois veio o dinheiro, que facilitou as coisas, mas não mudou o princípio.

Assim, ao invés de as pessoas tentarem fazer de tudo um pouco, para sua subsistência, elas trocam a sua força de trabalho por um salário e, com este salário, compram coisas: um carro que alguém fabricou, alimentos que alguém plantou e cuidou, roupas que alguém confeccionou e assim por diante.

A troca seria bastante simples - entre o produtor e o consumidor - se não fosse um terceiro ente, que ambos convidam para sentar à mesa: o Estado.

Ele cobra um percentual de todas as negociações que acontecem na vida de todos e oferece, em troca, alguns serviços que também não poderíamos prover sozinhos, a exemplo de todos os outros produtos e serviços que consumimos.

A grande questão é: quais serviços que queremos "consumir" e quais não queremos?

Atualmente não temos esta escolha, então pagamos impostos de tudo quanto é coisa, do que queremos e do que não queremos, sem opção de escolha.

Qual a solução? Dizer para o Estado quais os serviços que queremos e quanto que queremos pagar por eles.

Se você defende que o Estado invista em cultura, por exemplo, ele vai cobrar um percentual de todos, em todas as negociações, para fazer isto.

O problema é que este percentual nunca é investido de fato, ele sempre se perde na burocracia do Estado. Se ele arrecada 1 bilhão, investe apenas 1 milhão. Se você insistir para que ele invista 1 bilhão, ele vai dar um jeito de arrecadar 10 bilhões e investir o 1 bilhão, ao invés de diminuir sua burocracia.

Então, todos vamos pagar por este enorme contingente de dinheiro que vai pelo ralo.

Amanhã continuo.

Samuel Bonette

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