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quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Ano XXXI - Dia 162 - 26/08/2018

Ano XXXI - Samuel Bonette - www.samuelbonette.blogspot.com.br
Continuando...

Mas o ponto principal é o seguinte: desde o ano passado e durante este ano, com muito mais força, o assunto é só Bolsonaro. Seja contra ou a favor, só se fala nele. Ele é, hoje, a principal força política orgânica que movimenta multidões, novamente, seja contra ou a favor. Só que, hoje, eu tenho certeza que aqueles que são a favor são muito mais do que os que são contra. Há, inclusive, muita gente que é a seu favor mas “na moita”, na espiral do silêncio.

Porque isto acontece? Porque há uma turma, enviesada à esquerda, que é barulhenta. Eles tem um ódio mortal contra o Bolsonaro. Mas não é contra as posições políticas, simplesmente, ou pelo que ele representa: é um ódio pessoal e mortal. Muitos deles, não tenho dúvidas, caso pudessem, poriam fim à vida do homem Jair Bolsonaro. Logo eles, a turma do “mais amor, por favor”. A turma que o acusa de intolerante. Seus principais bordões são “fascista, louco, machista, homofóbico” e etc..

Existem diversas declarações muito fortes do Bolsonaro, isto é certo. Muitas expressões tortas e por vezes grosseiras, mas são somente declarações. Ele nunca agrediu mulheres, gays, tem uma trajetória de muitos anos na democracia brasileira. Só para fazer um paralelo, também há declarações de Lula que são machistas, homofóbicas, já declarou admirar o Hitler e etc.

Chega a ser ridículo ver seu comportamento, ainda mais quando eles próprios estão, frequentemente, aliados a Lula, Dilma e todos estes que estão sendo presos e condenados, meses após meses, na Lava Jato.

Mas o mais interessante de tudo isto é que esta turma está arranjando muitos votos para o Bolsonaro. Com o seu ódio, ora velado, ora escancarado, com seu mimimi, com suas acusações infundadas, vendo “pelo em ovo”, com sua histeria desproporcional, causam repulsa a eles próprios e, por consequência, apoio a Bolsonaro. Eu já vejo, inclusive, reações de ironia contra estes comportamentos, o famoso “chora mais que tá pouco”.

Votar no Bolsonaro é, definitivamente, votar contra o PT e a esquerda.

Amanhã finalizo.

Samuel Bonette

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