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terça-feira, 4 de setembro de 2018

Ano XXXI - Dia 161 - 25/08/2018

Ano XXXI - Samuel Bonette - www.samuelbonette.blogspot.com.br
Vai ter textão. Sobre eleição.

O assunto: Bolsonaro

No dia em que a entrevista com este candidato foi ao ar no Jornal Nacional, nem olhei. Nem a dele nem a dos outros postulantes ao cargo de presidente. Não o fiz por uma simples razão: não assisto a Globo.

Logo após o término da entrevista, começou a “chover” memes e opiniões na minha timeline, tanto a favor quanto contra. Até o momento, definitivamente, a única entrevista que teve esta capacidade. As outras não fizeram nem cócegas.

Fui assistir à entrevista somente no dia posterior, mas antes de fazê-lo, eu já sabia quais seriam as perguntas: homofobia, mulheres (possivelmente salários menores), economia (falta de conhecimento ou relacionamento com o Paulo Guedes), recebimento de auxílio moradia e regime militar. Dito e feito. Choveram no molhado.

Estas mesmas perguntas já haviam sido feitas em entrevista na Globo News (onde havia maior especialidade dos jornalistas e maior possibilidade de profundidade nas respostas), no Roda Viva e em debates, por outros candidatos.

De tanto fazerem as mesmas perguntas, toscas, diga-se de passagem, ele está acostumado com elas e melhorando a sua resposta todas vez que é questionado. E foi o que aconteceu: ele se saiu muito melhor no JN do que em todas as outras entrevistas anteriores.

Ele “venceu” o debate com os jornalistas. Na entrevista da Globo News, por exemplo, onde ele foi muito mais perguntado sobre economia, o seu lado realmente fraco, ele ficou desconfortável e deu a impressão de que, quem deveria estar ali era o Paulo Guedes e não ele. Já no JN, ele passeou. Estava muito confortável e deu respostas cirúrgicas, dando invertidas nos jornalistas, como por exemplo, na questão do salário e do editorial do Roberto Marinho sobre o regime militar.

Amanhã continuo.

Samuel Bonette

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