Bem, hoje vou encerrar a fase de falar de personagens bíblicos.
Pelo menos por enquanto. Talvez eu volte a falar, porque gostei, não nego.
Hoje vou falar sobre Roboão, filho de Salomão e neto de Davi. Contextualizando
a parte política da história, Davi conseguiu unificar em um único reinado todas
as tribos de Israel. Seu filho Salomão também reinou sobre todas as tribos até
a sua morte, quando seu filho Roboão lhe sucedeu.
Como seu pai havia cobrado muitos impostos, o povo todo se
reuniu e pediu que o novo rei aliviasse a sua carga. Após consultar conselho de
anciões e jovens, o rei decidiu seguir o conselho dos jovens, que era de
continuar a cobrar altas taxas e impostos.
O episódio relatado no livro de Reis, no capítulo 12, tem como
trecho em destaque a resposta do povo: “Que temos em comum com Davi? Que temos
em comum com o filho de Jessé? Para as suas tendas, ó Israel! Cuide da sua
própria casa, ó Davi”.
Em minha opinião, esta resposta capta um sentimento profundo de
decepção aliado a um “faça o que quiser, mas não conte comigo” da população das
tribos do Norte.
Para Roboão, ficou a dura lição que uma fatia pequena de um bolo
pequeno é maior que uma fatia grande de bolo nenhum. Isto se traduz em diversos
ditados populares como “Quem muito quer nada tem”, “Mais vale um pássaro na mão
do que dois voando”, “Fácil vem, fácil vai”, e por aí vai.
Fica também a lição: um governante existe para servir ao seu
povo, e não o contrário.
Samuel Bonette
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