Estamos no Google+

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Ano XXXI - Dia 109 - 04/07/2018

Ano XXXI - Samuel Bonette - www.samuelbonette.blogspot.com.br
Eu não gosto de filmes de super-heróis. Exceto Batman. Mas Batman nem chega a ser um herói, ele está mais para anti-herói ou, no mínimo, transita entre estes dois.

Já falei aqui sobre o “Batman – O Cavaleiro das Trevas” em outra oportunidade e hoje torno a falar sobre este filme que, sempre que reproduzido, invariavelmente eu paro para assistir.

Neste filme, uma das coisas que mais me chama a atenção (e não só minha, de todo mundo) é a atuação de Heath Ledger como Coringa.

Enquanto Jack Nicholson fez um Coringa meio pastelão, uma figura muito mais “trickster”, Ledger trouxe um psicopata metódico, terrorista e muito bem articulado, embora fizesse de tudo para não parecê-lo – em sua própria definição, “só um cachorro correndo atrás de carros”.

Claro que, com um vilão deste porte, o Batman não poderia ser um mocinho ingênuo tentando salvar o mundo. Ele precisaria ser forte, estrategista, inteligente e com muitos recursos, de todas as ordens.

Pois o Batman de Christopher Nolan e Christian Bale foi isto tudo e mais um pouco. Embora neste filme não tenha enfocado muito em sua sempre presente dor de órfão, o drama de ter perdido Rachel, a quem amava, somado ao fato de que não pode salvá-la da morte é muito bem trabalhado e fica como gancho do último filme da trilogia.

Ele também não se importou em pisar fora da lei para fazer o que é certo, o que é uma discussão bastante interessante e sempre presente. Já Harvey Dent não teve equilíbrio mental suficiente e desabou perante a armadilha do Coringa, cedendo à sua loucura - como seus sinais pregressos já indicavam – e terminando sua vida como um criminoso.

Mais um filme para a conta.

Samuel Bonette

Nenhum comentário: