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domingo, 15 de julho de 2018

Ano XXXI - Dia 107 - 02/07/2018

Ano XXXI - Samuel Bonette - www.samuelbonette.blogspot.com.br
Há algum tempo eu desenvolvi um gosto especial por filmes cujos personagens tenham profundidade. Isto normalmente exclui os blockbusters da minha lista de filmes prediletos, mas há exceções, como, por exemplo, o Velozes e Furiosos, de que falei ontem.

Outro filme que pode ser considerado blockbuster e eu gosto é “O lado bom da vida”. A história é bem tocante e fala sobre pessoas que, ao longo da sua vida, tiveram episódios traumatizantes que lhes tiraram a saúde mental e sobre como o amor pode curá-las.

Soou interessante, né? Então vamos aprofundar.

Pat Solitano Jr. foi traído por sua esposa, que tanto amava e, por conta deste episódio, foi internado em uma clínica para tratamento psiquiátrico. Após sair da clínica, ele intenta reatar o relacionamento com sua esposa, mas devido a restrições judiciais ele não se aproximar mais do que 500 metros de distância dela e de sua antiga escola.

Neste cenário surge Tiffany, irmã de uma amiga em comum entre eles e que promete ajudá-lo a reconquistar sua esposa, desde que ele participe, como seu parceiro, de um concurso de dança.  Ocorre que Tiffany também teve um grande trauma em sua vida que lhe tirou a saúde mental (seu marido morreu em um acidente de carro) e é muito atraente.

Para tornar o cenário mais caótico, o pai de Pat também tem comportamentos disfuncionais, com vício em jogos e apostas, histórico de violência e comportamentos semelhantes a transtornos obsessivos compulsivos (TOC).

Temas como velhice dos pais, aposentadoria, continuidade da vida, relacionamento entre casais, amizade, tratamento psiquiátrico, ação policial, dança, ciúmes e remédios tarja preta dão matizes, moldura e profundidade à trama.

No meio de toda esta loucura, Pat luta para recobrar e manter sua saúde mental e física.

Um baita filme.

Samuel Bonette

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