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quarta-feira, 25 de julho de 2018

Ano XXXI - Dia 115 - 10/07/2018

Ano XXXI - Samuel Bonette - www.samuelbonette.blogspot.com.br
“Gangues de Nova York” também é um filme memorável. Talvez seja o filme que mais demorei para assistir, visto que assisti, inúmeras vezes, a pedaços dele e, quando quis assistir por completo, o fiz em cinco ou seis etapas.

O filme é interessante, para começo de conversa, porque é ambientado em Nova York, a capital do mundo, mas também porque tem a assinatura de Martin Scorcese – e isto por si só já bastaria.

A ideia central do filme é um filho (Leonardo di Caprio) buscando vingança contra o “Açougueiro” (Daniel Day-Lewys), que matou seu pai em uma batalha campal de gangues, anos antes.

O legal do filme é poder ver a forma de relacionamento e a “ética”  no comportamento entre os atores do cenário político/social da época, tais como figurões da alta sociedade, imigrantes, políticos, foras-da-lei e tudo isto tendo como plano de fundo a guerra civil americana.

Ao final, destaque triste para o bombardeio que a cidade sofre, pela própria Marinha americana, a fim de dispersar os amotinados que estavam depredando a cidade. No filme, o personagem de Leonardo di Caprio diz algo como: a cidade pagou uma vela para ser colocada em cada corpo dos mortos, a fim de os reconhecermos – mas naquela hora, amigos ou inimigos, já não importava mais, pois era muito triste.

Um filme bacana para se ver, com certeza.

Samuel Bonette

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