“Gangues de Nova York” também é um
filme memorável. Talvez seja o filme que mais demorei para assistir, visto que
assisti, inúmeras vezes, a pedaços dele e, quando quis assistir por completo, o
fiz em cinco ou seis etapas.
O filme é interessante, para começo de
conversa, porque é ambientado em Nova York, a capital do mundo, mas também
porque tem a assinatura de Martin Scorcese – e isto por si só já bastaria.
A ideia central do filme é um filho
(Leonardo di Caprio) buscando vingança contra o “Açougueiro” (Daniel Day-Lewys),
que matou seu pai em uma batalha campal de gangues, anos antes.
O legal do filme é poder ver a forma
de relacionamento e a “ética” no
comportamento entre os atores do cenário político/social da época, tais como
figurões da alta sociedade, imigrantes, políticos, foras-da-lei e tudo isto
tendo como plano de fundo a guerra civil americana.
Ao final, destaque triste para o
bombardeio que a cidade sofre, pela própria Marinha americana, a fim de dispersar
os amotinados que estavam depredando a cidade. No filme, o personagem de Leonardo
di Caprio diz algo como: a cidade pagou uma vela para ser colocada em cada corpo
dos mortos, a fim de os reconhecermos – mas naquela hora, amigos ou inimigos,
já não importava mais, pois era muito triste.
Um filme bacana para se ver, com
certeza.
Samuel Bonette
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