O segundo filme sobre o qual quero falar também é velhinho e
também é do Adam Sandler. “Como se fosse a primeira vez” ainda é da fase que eu
gostava muito do ator.
Aliás, fazendo parênteses, nesta época eu tinha muita paixão por
tudo o que eu fazia. Eu lembro muito bem de uma vez que eu falei, com toda a
convicção do mundo, que o Adam Sandler era o melhor ator de Hollywood (depõe a
meu favor o fato de que, naquela época, ele era o mais bem pago). Lembro-me
também de falar que a música “Hoje a noite não tem luar” era a música mais
romântica do Brasil. Quáquáquá.
Mas enfim.
O filme é muito bacana porque reedita a parceria entre Adam
Sandler e a Drew Barrymore e conta com cenas bastante engraçadas, ainda ao
estilo humor farofa do Adam Sandler.
Mas o principal é que o filme chama a atenção para uma
necessidade premente do ser humano: amar todos os dias como se fosse o
primeiro. Lógico que nem sempre o amor acontece em um estalar de dedos, mas há
uma fase inicial onde há um maior interesse e interação entre os amantes. Ao
longo do tempo, isto pode se perder – a ponto, inclusive, de matar o
relacionamento e o sentimento.
Também demonstra que um amor verdadeiro e perene é melhor do que
relacionamentos passageiros e rasos, o que, aliás, anda muito na moda nos dias
atuais. Isto destrói a família e o tecido social.
Claro que, após ficar mais velho, notei vários erros de roteiro
e lógica do filme, mas isto não diminui suas principais virtudes, descritas
acima.
Um bom filme para se ver, até hoje.
Samuel Bonette
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