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sexta-feira, 20 de julho de 2018

Ano XXXI - Dia 111 - 06/07/2018

Ano XXXI - Samuel Bonette - www.samuelbonette.blogspot.com.br
Agora vamos entrar nos filmes 18+.

Nem sempre são totalmente agradáveis de assistir, dadas algumas cenas que ocorrem, mas geralmente possuem um significado mais profundo, lições mais profundas.

O primeiro deles é “O Lobo de Wall Street”, baseado em fatos reais, que narra a carreira nada convencional de um corretor da bolsa de valores, Jordan Belfort.

Em seu currículo constam mentiras, crimes fiscais, traições, golpes a terceiros, orgias, uso maciço de drogas leves e pesadas e toda uma fortuna e vida construída em cima de todas estas coisas – não sem preço nem sem redenção.

Naturalmente, como em quase todos os filmes biográficos, há fatos que não correspondem totalmente ao que aconteceu e pessoas que negam os fatos ocorridos. Entretanto, ainda há muita riqueza e aprendizado a ser tirado dele.

Um dos fatos que me chama a atenção ocorre logo no início do filme, quando o seu chefe o ensina um truque para fazer bons negócios: cocaína + masturbação. Obviamente que ambos são possibilidade rechaçada.

Mas o princípio é interessante: enquanto que o primeiro serve para ativar o cérebro, deixá-lo em alta rotação, o segundo serve para relaxar o cérebro, não ser afoito e avoado. Ambos fabricam um equilíbrio que talvez seja difícil conseguir ao natural, evitando assim de se perder as oportunidades.

O segundo fato que me chama a atenção é que, ao final do filme, o próprio Jordan Belford aparece no filme, apresentado “a si mesmo” (na real, o ator que interpreta seu personagem, Leonardo di Caprio). Ocorre aí uma conexão, uma mensagem que Jordan quer passar a si mesmo.

Cena semelhante já havia acontecido em outro filme em que di Caprio atua, “Prenda-me se for capaz”, porém com maior intensidade; nele, o policial que prende o personagem principal do filme é a pessoa em cuja vida o filme é baseado. Interessante, né? O cara quis dar uma mensagem que estava prendendo e renegando o seu passado.


Bem, teria muitas outras coisas a falar sobre este filme mas fico com isto, por ora.

Samuel Bonette

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