Agora vamos entrar nos filmes 18+.
Nem sempre são totalmente agradáveis
de assistir, dadas algumas cenas que ocorrem, mas geralmente possuem um
significado mais profundo, lições mais profundas.
O primeiro deles é “O Lobo de Wall
Street”, baseado em fatos reais, que narra a carreira nada convencional de um
corretor da bolsa de valores, Jordan Belfort.
Em seu currículo constam mentiras,
crimes fiscais, traições, golpes a terceiros, orgias, uso maciço de drogas
leves e pesadas e toda uma fortuna e vida construída em cima de todas estas
coisas – não sem preço nem sem redenção.
Naturalmente, como em quase todos os
filmes biográficos, há fatos que não correspondem totalmente ao que aconteceu e
pessoas que negam os fatos ocorridos. Entretanto, ainda há muita riqueza e
aprendizado a ser tirado dele.
Um dos fatos que me chama a atenção
ocorre logo no início do filme, quando o seu chefe o ensina um truque para
fazer bons negócios: cocaína + masturbação. Obviamente que ambos são
possibilidade rechaçada.
Mas o princípio é interessante:
enquanto que o primeiro serve para ativar o cérebro, deixá-lo em alta rotação,
o segundo serve para relaxar o cérebro, não ser afoito e avoado. Ambos fabricam
um equilíbrio que talvez seja difícil conseguir ao natural, evitando assim de
se perder as oportunidades.
O segundo fato que me chama a atenção
é que, ao final do filme, o próprio Jordan Belford aparece no filme,
apresentado “a si mesmo” (na real, o ator que interpreta seu personagem,
Leonardo di Caprio). Ocorre aí uma conexão, uma mensagem que Jordan quer passar
a si mesmo.
Cena semelhante já havia acontecido em
outro filme em que di Caprio atua, “Prenda-me se for capaz”, porém com maior
intensidade; nele, o policial que prende o personagem principal do filme é a
pessoa em cuja vida o filme é baseado. Interessante, né? O cara quis dar uma
mensagem que estava prendendo e renegando o seu passado.
Bem, teria muitas outras coisas a
falar sobre este filme mas fico com isto, por ora.
Samuel Bonette
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