Dependendo do contexto, o feedback é periódico ou então tem um
momento programado para acontecer – isto especialmente quando pensamos no meio
empresarial. As empresas têm trabalhado muito em cima deste conceito e têm
alcançado relativo sucesso em sua aplicação, melhorando os demais processos da
empresa.
Um grande segredo para o feedback ser proveitoso é o quanto a
outra pessoa está aberta a recebê-lo. Porém, na vida, existem inúmeras situações
em que a oportunidade para o feedback simplesmente acontece – pelo menos em sua
visão. E aí vai entrar a sua percepção sobre se é momento de aplicar ou não.
Se você resolver aplicar, há dois cenários possíveis: a pessoa
está apta para receber e aceitar o feedback ou ela não está apta para receber e
aceitar o feedback.
No cenário 1, o melhor deles, o que você disser à pessoa terá
uma boa consequência prática, porque ela está interessada no que você tem a
passar para ela e também em aplicar, posteriormente. O que você falar
encontrará terra fértil.
No cenário 2, quando da má reação, novamente você se encontrará
em uma encruzilhada: ao entender que, não importando o que você falar, a pessoa
simplesmente vai ignorar, você poderá optar por encerrar a sua colocação, ou
poderá optar por continuar, de qualquer forma, fazendo-se de “cego e surdo”
para a reação da pessoa.
Esta segunda opção é bastante difícil mas às vezes é necessária
fazê-la, com dureza e aumento do tom, especialmente quando você entende que,
embora a pessoa não queira ouvir o que você tem a dizer, é necessário que ela o
ouça, sob pena de danos maiores.
Por exemplo: se você notar que seu filho está dizendo mentiras
frequentemente, mesmo que ele não queira ser repreendido por isto,
evidentemente você deverá fazê-lo, para evitar o agravamento do quadro.
A decisão será sua – e as consequências também. Só não seja
negligente com suas tarefas.
Samuel Bonette
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