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sábado, 7 de abril de 2018

Ano XXXI - Dia 21 - 07/04/2018

Ano XXXI - Samuel Bonette - www.samuelbonette.blogspot.com.br
Então, terminando meu raciocínio de há dois, três e quatro dias atrás...

No primeiro dia comecei falando sobre o código moral e o código legal e a superioridade do primeiro em relação ao segundo. Falei sobre como o código moral dava suporte ao código legal na formulação das leis. No segundo dia, como o código moral dava suporte e força ao indivíduo na aplicação pessoal, de forma que, por sua consciência, optava por cometer – ou não – os ilícitos. No terceiro dia, eu falei brevemente sobre o “legalismo”, ou seja, quando se usa subterfúgios das leis – existentes ou inexistentes – para cometer ilícitos ou atos que, embora sejam amorais, não estão previstos em lei – logo não são ilícitos, embora devessem sê-los.

Neste último dia, quero concluir falando sobre as consequências práticas coletivas dos códigos legais e morais. Ambos foram concebidos para ser instrumentos contra a violência e vingança entre indivíduos, mas é curioso que eles devem usar de violência para serem efetivos e respeitados. Para que funcionem, não devem ser, de forma alguma, objetos de desprezo ou escárnio e, coletivamente, devem haver mecanismos para impedir que isto aconteça.

Embora a violência seja normalmente associada a algo ruim, ela é simplesmente o resultado da aplicação da força. Ocorre que os ofensores de ambos os códigos, além de terem feito uma opção deliberada por descumpri-los, frequentemente não querem sofrer as consequências de seus atos e empregam ainda mais violência para conseguir safar-se delas.

Os códigos moral e legal não podem ser passivos ou frouxos frente ao acinte e devem agir energicamente contra seus ofensores, empregando assim a violência necessária e cabível para tanto pois quem poupa o lobo sacrifica a ovelha. Também é necessário sempre ter-se em mente o caráter pedagógico do exemplo punitivo ao mau comportamento, a fim de desencorajar outros que assim queiram comportar-se.

E assim encerro estas reflexões, embora não tenham se esgotado nem estressado o tema ao extremo, mas por ora, fazem-se suficientes.

Samuel Bonette

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