Por vezes pode ser difícil olhar
para você mesmo e para aquilo que se tornou. Você fica se perguntando se tomou
as decisões corretas ou a(s) melhor(es) entre as disponíveis. Já falei aqui em
outra oportunidade sobre a comparação e seus males, mas não escapo à minha
humanidade, (in)felizmente.
Normalmente eu não tenho muitas dúvidas
sobre qual decisão tomar mas, posteriormente, com frequência, eu me pergunto se
aquela decisão foi realmente a melhor. Talvez meu erro resida em voltar ao
ponto da decisão e “rever” as opções.
O cérebro pouco consegue distinguir
o que é real do que é fictício dentro de sua mente ao reviver momentos
passados. Então, quando você volta a um momento de sofrimento, a sensação é
quase igual ao momento que você viveu aquilo.
As coisas ocorrem mais facilmente
na sua mente do que na vida real, com certeza. Não estou escrevendo isto por
estar arrependido de alguma decisão que tomei, mas sim um pouco pesaroso por
algumas coisas que não consigo controlar – e poderiam ter sido amenizadas por
decisões minhas.
Mas, um dia de cada vez, um passo
de cada vez. Este foi o dia de hoje, este foi o passo de hoje.
Samuel Bonette
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